Fino observador da realidade brasileira –cada vez mais irreal e inacreditável—, Elio Gaspari joga sua lupa sobre episódios da semana.
Vão abaixo dois pedaços da coluna do repórter, recolhidos da Folha (assinantes):
Vão abaixo dois pedaços da coluna do repórter, recolhidos da Folha (assinantes):
- A voz do Dono: “Com a fuga de Cuba do boxeador Guillermo Rigondeaux, escreveu-se o penúltimo capítulo da uma história iniciada em 2007, quando ele e seu colega Erislandy Lara foram deportados pela polícia do comissário Tarso Genro.
O último será escrito quando se souber com quem Fidel Castro falou no dia em que ele soube do desaparecimento da dupla. Que falou com alguém, falou, pois isso foi contado pelo seu chanceler, Felipe Pérez Roque.
Nas suas palavras, o Comandante pediu ao seu interlocutor ajuda para ‘propiciar e organizar’ o repatriamento dos fujões. Pode demorar, mas um dia a identidade do amigo de Fidel será conhecida”.
O último será escrito quando se souber com quem Fidel Castro falou no dia em que ele soube do desaparecimento da dupla. Que falou com alguém, falou, pois isso foi contado pelo seu chanceler, Felipe Pérez Roque.
Nas suas palavras, o Comandante pediu ao seu interlocutor ajuda para ‘propiciar e organizar’ o repatriamento dos fujões. Pode demorar, mas um dia a identidade do amigo de Fidel será conhecida”.
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- ‘Bandidagem’: “A patuleia será eterna devedora ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pelo seu grito de guerra: ‘É uma bandidagem completa’.
Ele disse isso ao repórter Gerson Camarotti no meio da tarde de quarta-feira, referindo-se ao que assegura ser a má administração do fundo Real Grandeza, que cuida dos R$ 3 bilhões das aposentadorias dos funcionários de Furnas.
Lobão estava com o corpo pintado, pronto para a batalha que no dia seguinte defenestraria o presidente da fundação e seu diretor de investimentos (repetindo, investimentos).
Horas depois, calçou as sandálias da humildade e disse que ouviria os argumentos dos seus adversários. Caíra-lhe na cabeça um raio do Planalto, pois Nosso Guia mandara congelar o golpe.
Lobão está certo: ‘É uma bandidagem completa’. Qual, não se pode dizer, mas só há duas possibilidades. A bandidagem é dos administradores do Real Grandeza, ou dele.
Como ministro, poderá respaldar suas palavras e se o fizer chamando o Ministério Público, melhor. É isso ou ir embora.
O mais provável é que não faça uma coisa nem outra. Afinal, ‘é uma bandidagem completa’.”
Ele disse isso ao repórter Gerson Camarotti no meio da tarde de quarta-feira, referindo-se ao que assegura ser a má administração do fundo Real Grandeza, que cuida dos R$ 3 bilhões das aposentadorias dos funcionários de Furnas.
Lobão estava com o corpo pintado, pronto para a batalha que no dia seguinte defenestraria o presidente da fundação e seu diretor de investimentos (repetindo, investimentos).
Horas depois, calçou as sandálias da humildade e disse que ouviria os argumentos dos seus adversários. Caíra-lhe na cabeça um raio do Planalto, pois Nosso Guia mandara congelar o golpe.
Lobão está certo: ‘É uma bandidagem completa’. Qual, não se pode dizer, mas só há duas possibilidades. A bandidagem é dos administradores do Real Grandeza, ou dele.
Como ministro, poderá respaldar suas palavras e se o fizer chamando o Ministério Público, melhor. É isso ou ir embora.
O mais provável é que não faça uma coisa nem outra. Afinal, ‘é uma bandidagem completa’.”
Fonte: Blogo do Josias de Souza ( Folha online)
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