O presidente da Bolívia, Evo Morales, transferiu para agricultores indígenas a posse de milhares de hectares de terras recém-confiscadas de latifundiários.
"Hoje é um dia histórico. A partir de agora estamos começando a por fim ao latifúndio e à escravidão dos (índios) guaranis", disse o presidente ao entregar 34 escrituras de terrenos em solenidade no Alto Parapetí, na Província de Santa Cruz, onde ele enfrenta forte oposição a suas reformas.
Morales afirmou que seu governo vai respeitar a propriedade privada, mas advertiu que os latifundiários "que não estão interessados na igualdade devem mudar sua forma de pensar e se concentrar mais nas necessidades do país do que no dinheiro".
A entrega dos terrenos é feita poucas semanas depois que a Bolívia aprovou uma nova Constituição que limita o tamanho das propriedades e prevê maior controle do Estado sobre os recursos naturais do país. A Carta dá ainda mais direitos para os 36 grupos indígenas da Bolívia.
O documento foi aprovado por cerca de 60% do eleitorado em um referendo em janeiro, mas rejeitado em regiões ricas que se opõem a Morales.
O presidente realizou a cerimônia na antiga fazenda de Ronald Larsen, um cidadão americano que estava entre os ricos proprietários que tiveram suas terras confiscadas no mês passado.
Fonte: Folha online
"Hoje é um dia histórico. A partir de agora estamos começando a por fim ao latifúndio e à escravidão dos (índios) guaranis", disse o presidente ao entregar 34 escrituras de terrenos em solenidade no Alto Parapetí, na Província de Santa Cruz, onde ele enfrenta forte oposição a suas reformas.
Morales afirmou que seu governo vai respeitar a propriedade privada, mas advertiu que os latifundiários "que não estão interessados na igualdade devem mudar sua forma de pensar e se concentrar mais nas necessidades do país do que no dinheiro".
A entrega dos terrenos é feita poucas semanas depois que a Bolívia aprovou uma nova Constituição que limita o tamanho das propriedades e prevê maior controle do Estado sobre os recursos naturais do país. A Carta dá ainda mais direitos para os 36 grupos indígenas da Bolívia.
O documento foi aprovado por cerca de 60% do eleitorado em um referendo em janeiro, mas rejeitado em regiões ricas que se opõem a Morales.
O presidente realizou a cerimônia na antiga fazenda de Ronald Larsen, um cidadão americano que estava entre os ricos proprietários que tiveram suas terras confiscadas no mês passado.
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