1. A legislação brasileira, na prática, já descriminalizou o consumidor de drogas. Uma nova legislação será apenas para detalhar e controlar a repressão. Fala-se em descriminalizar totalmente o porte de pequenas quantidades para consumo pessoal. Isso apenas irá criar um tráfico formiguinha no varejo. Os países que legislaram sobre a questão, como Portugal e Espanha, criaram uma penalização nova, obrigando o consumidor flagrado a se submeter e comprovar o tratamento com presença em hospitais públicos para "bater o ponto". Cria-se assim, no mínimo, um desconforto. Aqui não se fala nisso. Sem nenhuma penalização, será o estímulo ao consumo com mudanças na distribuição.
2. Cresce a proporção daqueles que defendiam a descriminalização do consumo e que hoje defendem pelo menos para a maconha, a descriminalização total. Com isso a produção e a comercialização da maconha ficarão livres. Não precisa ser economista para saber que o capital procura a maior taxa de lucro e que plantar maconha gera uma taxa de lucro muito maior que arroz, feijão, verduras, legumes... Mesmo que a oferta reduza a taxa de lucro da maconha, por décadas continuará sendo muito maior que a dos alimentos, até porque a demanda também crescerá. O argumento das bebidas nos anos 20 nos EUA prova isso em relação à demanda.
3. Da mesma forma, sendo livre, serão criadas redes de comercialização (MacOnha, King`s Mac...) e os supermercados terão sua sessão de maconha, informando a intensidade de cada tipo. A cada dia os novos tipos de maconha transgênica são de intensidade maior de efeito tóxico, distanciando-se da maconha dos hippies dos anos 60, estimulando a dependência.
4. Desta forma, num país de baixa taxa de poupança e alta de pobreza e fome, haverá um desvio da poupança para a plantação e comercialização da maconha, reduzindo a de alimentos. Isso sem falar nas fronteiras. Se parte da soja passeia pelo Paraguai antes de ser exportada, imaginem-se os registros de produção da maconha contrabandeada. Mas se a maconha é livre, sua importação tenderá a impulsionar legislação igual na Bolívia, Paraguai e Peru por razões econômicas. E para cá virão os consumidores do primeiro mundo e o Brasil terá introduzido o Turismo da Maconha nas praias e bares.
5. O Congresso, quando discutir qualquer nova legislação, deve levar em conta seus efeitos econômicos e não apenas os sanitários. E os ministros, governadores, prefeitos, deputados e editoriais da imprensa que defendem a liberação total ou mesmo parcial, que analisem antes seus efeitos globais, além da doença do pobre consumidor e da ação dos delinquentes.
2. Cresce a proporção daqueles que defendiam a descriminalização do consumo e que hoje defendem pelo menos para a maconha, a descriminalização total. Com isso a produção e a comercialização da maconha ficarão livres. Não precisa ser economista para saber que o capital procura a maior taxa de lucro e que plantar maconha gera uma taxa de lucro muito maior que arroz, feijão, verduras, legumes... Mesmo que a oferta reduza a taxa de lucro da maconha, por décadas continuará sendo muito maior que a dos alimentos, até porque a demanda também crescerá. O argumento das bebidas nos anos 20 nos EUA prova isso em relação à demanda.
3. Da mesma forma, sendo livre, serão criadas redes de comercialização (MacOnha, King`s Mac...) e os supermercados terão sua sessão de maconha, informando a intensidade de cada tipo. A cada dia os novos tipos de maconha transgênica são de intensidade maior de efeito tóxico, distanciando-se da maconha dos hippies dos anos 60, estimulando a dependência.
4. Desta forma, num país de baixa taxa de poupança e alta de pobreza e fome, haverá um desvio da poupança para a plantação e comercialização da maconha, reduzindo a de alimentos. Isso sem falar nas fronteiras. Se parte da soja passeia pelo Paraguai antes de ser exportada, imaginem-se os registros de produção da maconha contrabandeada. Mas se a maconha é livre, sua importação tenderá a impulsionar legislação igual na Bolívia, Paraguai e Peru por razões econômicas. E para cá virão os consumidores do primeiro mundo e o Brasil terá introduzido o Turismo da Maconha nas praias e bares.
5. O Congresso, quando discutir qualquer nova legislação, deve levar em conta seus efeitos econômicos e não apenas os sanitários. E os ministros, governadores, prefeitos, deputados e editoriais da imprensa que defendem a liberação total ou mesmo parcial, que analisem antes seus efeitos globais, além da doença do pobre consumidor e da ação dos delinquentes.
Fonte: Ex-Blog de Cesar Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário