1. Lula, em seu estilo de fazer política através de relações pessoais, lançou açodadamente o nome de sua ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. Entende-se sua aflição pela falta de nomes e as pesquisas pipocando. Entende-se também pela admiração que Lula tem por si mesmo e a certeza de que transferirá os votos. Ilusão treda!
2. O voto, não é oferta, mas demanda, especialmente em países como o nosso, onde a política é despartidarizada. O eleitor vai afirmando a idéia de um personagem ideal e acompanha a oferta dos partidos, que se descoincidir com a demanda do eleitor, provocará um curto-circuito. É claro que esse processo sofre descontinuidades quando um personagem frustra radicalmente as expectativas.
3. Lula ganhou as eleições de 2002 desta forma. E pela intensidade de sua presença e pelo desenho que reforça todos os dias de seu personagem, terminou dificultando a escolha de um candidato a presidente, dada a singularidade do personagem que representa.
4. Jacques Seguelá, assessor de imagem de Mitterrand, dizia: - A cena política parece com a do teatro. Apenas parece. No teatro, quando o ator muda de personagem, continua produzindo emoções. Na política, se o faz, não produz mais emoções.
5. Lula, após o mensalão, passou a vender Dilma, sua nova ministra, como a dama de ferro. De repente, após duas operações plásticas, uma facial e outra em seu personagem anterior, passa a levar Dilma a tiracolo tentando "sertanejizar" sua candidata. Nada mais burlesco. Nada mais equivocado.
6. Dilma pode até subir em pesquisas pré-eleitorais, mas quando entrar no jogo e o eleitor descobrir que o personagem nada tem a ver com Lula, vai sair dele. Abre-se assim espaço para que um Tercius surja e tire do palco do segundo turno a candidata de Lula.
7. Sobre isso, dois fatos a mais criam um ambiente fortemente contrário a Dilma de Lula. Primeiro: A crise (lembre de Carville, assessor de Clinton ao superar o favorito Bush-pai: - É a economia, estúpido). Segundo: O grande empresariado se assustou com a escolha do nome de Dilma, incluindo aqui quase a totalidade da grande mídia.
8. Uma sugestão aos demais candidatos a presidente: Esqueçam Dilma, ela é apenas uma miragem.
2. O voto, não é oferta, mas demanda, especialmente em países como o nosso, onde a política é despartidarizada. O eleitor vai afirmando a idéia de um personagem ideal e acompanha a oferta dos partidos, que se descoincidir com a demanda do eleitor, provocará um curto-circuito. É claro que esse processo sofre descontinuidades quando um personagem frustra radicalmente as expectativas.
3. Lula ganhou as eleições de 2002 desta forma. E pela intensidade de sua presença e pelo desenho que reforça todos os dias de seu personagem, terminou dificultando a escolha de um candidato a presidente, dada a singularidade do personagem que representa.
4. Jacques Seguelá, assessor de imagem de Mitterrand, dizia: - A cena política parece com a do teatro. Apenas parece. No teatro, quando o ator muda de personagem, continua produzindo emoções. Na política, se o faz, não produz mais emoções.
5. Lula, após o mensalão, passou a vender Dilma, sua nova ministra, como a dama de ferro. De repente, após duas operações plásticas, uma facial e outra em seu personagem anterior, passa a levar Dilma a tiracolo tentando "sertanejizar" sua candidata. Nada mais burlesco. Nada mais equivocado.
6. Dilma pode até subir em pesquisas pré-eleitorais, mas quando entrar no jogo e o eleitor descobrir que o personagem nada tem a ver com Lula, vai sair dele. Abre-se assim espaço para que um Tercius surja e tire do palco do segundo turno a candidata de Lula.
7. Sobre isso, dois fatos a mais criam um ambiente fortemente contrário a Dilma de Lula. Primeiro: A crise (lembre de Carville, assessor de Clinton ao superar o favorito Bush-pai: - É a economia, estúpido). Segundo: O grande empresariado se assustou com a escolha do nome de Dilma, incluindo aqui quase a totalidade da grande mídia.
8. Uma sugestão aos demais candidatos a presidente: Esqueçam Dilma, ela é apenas uma miragem.
Fonte? Ex-Blog de Cesar Maia
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