Submetido a malfeitorias em série, o brasileiro converteu-se num Narciso às avessas.
Sem motivos para cultivar a auto-estima, habituou-se a cuspir na própria imagem.
Nesta terça (9), uma notícia vinda dos EUA ofereceu alento à alma nacional.
O Brasil não está só em suas perversões. O ex-império nunca foi santo.
Mas agora exagerou-se. Vendia-se, veja você, a vaga de Obama no Senado.
Em Illionois, quando um senador deixa o mandato pelo meio, é o governador quem indica o substituto.
Chama-se Rod Blagojevich o governador. O FBI ouvia-o por grampo há um mês.
Nesta terça (9), Blagojevich foi em cana. Levara a cadeira de Obama ao balcão.
Pedia dinheiro para si, para uma ONG que leva o seu nome e emprego para a mulher.
Não há evidências de envolvimento de Obama na tramóia. Longe disso.
Mas, antes que a encrenca viesse à luz, a assessoria do presidente eleito admitira que Obama discutira nomes com o governador pilantra.
Agora, diz-se coisa diversa: "Não tinha contato com o governador", eximiu-se Obama. "Não sabia o que estava acontecendo".
Não bastasse o "não sabia" de Obama, um outro detalhe aproximou o escândalo da realidade brasileira.
Horas depois de ser preso, o governador Blagojevich pagou fiança de US$ 4.500 e deixou a prisão.
Pior: avisou que não pensa em renunciar. Pela lei, embora indiciado, mantém a prerrogativa de indicar o substituto de Obama no Senado.
Sem motivos para cultivar a auto-estima, habituou-se a cuspir na própria imagem.
Nesta terça (9), uma notícia vinda dos EUA ofereceu alento à alma nacional.
O Brasil não está só em suas perversões. O ex-império nunca foi santo.
Mas agora exagerou-se. Vendia-se, veja você, a vaga de Obama no Senado.
Em Illionois, quando um senador deixa o mandato pelo meio, é o governador quem indica o substituto.
Chama-se Rod Blagojevich o governador. O FBI ouvia-o por grampo há um mês.
Nesta terça (9), Blagojevich foi em cana. Levara a cadeira de Obama ao balcão.
Pedia dinheiro para si, para uma ONG que leva o seu nome e emprego para a mulher.
Não há evidências de envolvimento de Obama na tramóia. Longe disso.
Mas, antes que a encrenca viesse à luz, a assessoria do presidente eleito admitira que Obama discutira nomes com o governador pilantra.
Agora, diz-se coisa diversa: "Não tinha contato com o governador", eximiu-se Obama. "Não sabia o que estava acontecendo".
Não bastasse o "não sabia" de Obama, um outro detalhe aproximou o escândalo da realidade brasileira.
Horas depois de ser preso, o governador Blagojevich pagou fiança de US$ 4.500 e deixou a prisão.
Pior: avisou que não pensa em renunciar. Pela lei, embora indiciado, mantém a prerrogativa de indicar o substituto de Obama no Senado.
Blog do Josias de Souza (foolha online)
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