domingo, abril 23, 2006

Irã, atraso ou difrerença cultural.

Irã é a mais nova prova de que Darwin errou

Certos lugares do mundo atravessam uma quadra antidarwinista. É o caso do Irã. Sob a presidência do amalucado Ahmadineyad, o país prepara-se para adotar um código moral que não passaria pelo crivo do mais primitivo dos símios.

Serão detidas todas as mulheres que forem às ruas sem o xador, aquela veste muçulmana que recobre do rosto ao tornozelo. Nada será permitido além de esconder o corpo todo. Nenhuma nesga de pele pode ficar à mostra.

A polícia da capital, Teerã, estará autorizada a deter as mulheres que ousarem se exibir, por exemplo, sem o hijab, um pedaço de pano que as mulheres utilizam para esconder a cabeça. Serão fechadas as companhias de táxis que transportarem passageiras trajadas de modo inadequado.

A partir da edição do pacote religioso-moral, noticiado pelo diário britânico The Guardian, os iranianos, homens e mulheres, serão proibidos também de passear com cachorros pelas ruas, um hábito que o governo considera anti-islâmico.

A modernização do estilo de vestimenta feminina e a flexibilização dos cortes de cabelos masculinos eram duas fortes marcas simbólicas da gestão do presidente Khatami, predecessor de Ahmadineyad. O novo mandatário decidiu, porém, levar ao pé da letra o vocábulo árabe islã, que significa submissão.

É nas mãos deste descerebrado, movido a radicalismo religioso e a delírios atômicos, e daquele outro de Washington, regido a prepotência belicista, que se encontra o futuro da economia global. Vai mal a humanidade.

Fonte: blog do Josias de Souza, folha on line, em 22.04.2006

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