Em novo encontro com as urnas –o 15º em dez anos de Hugo Chávez—os venezuelanos vão tomar uma decisão capital.
Dirão, em referendo, se autorizam ou não o presidente da República a concorrer a tantas reeleições quantas desejar.
O atual mandato de Chávez termina em 2013. O companheiro já disse que, obtendo a reeleição eterna, planeja governar até 2030.
Portanto, o “referendo” deste domingo (15) é crucial tanto para o futuro de Chávez quanto para a oposição.
À oposição faltam nomes e um itinerário nítido. A viagem proposta por Chávez leva ao desfiladeiro do Socialismo do Século 21.
Mas, em essência, o que o atual presidente da Venezuela deseja mesmo é permanecer no volante. Vende a idéia do motorista único.
A democracia bolivariana da Venezuela é constituída de quatro poderes: Chávez, o Legislativo de Chávez, o Judiciário de Chávez e o petróleo.
Com a cotação do óleo ao rés do chão, Chávez dirige um Estado que, submetido à sua vontade imperial, não consegue produzir o essencial: comida.
Nada menos que 70% dos alimentos que vão à mesa dos venezuelanos são importados. Boa parte do Brasil.
A exemplo do que ocorrera em pleitos anteriores, a Venezuela vê-se, às vésperas do referendo, em meio a uma crise de desabastecimento.
Sumiram das gôndolas produtos tão essenciais quanto arroz, feijão, açúcar e até –espanto!, pasmo!!, estupefação!!!— o papel higiênico.
Coisa urdida pelo baronato anti-Chávez, para reforçar na cabeça do eleitor a fragilidade de uma "revolução" que, plena de ideologia, não chegou à geladeira.
PS.: Ilustração via blog do Baptistão.
Dirão, em referendo, se autorizam ou não o presidente da República a concorrer a tantas reeleições quantas desejar.
O atual mandato de Chávez termina em 2013. O companheiro já disse que, obtendo a reeleição eterna, planeja governar até 2030.
Portanto, o “referendo” deste domingo (15) é crucial tanto para o futuro de Chávez quanto para a oposição.
À oposição faltam nomes e um itinerário nítido. A viagem proposta por Chávez leva ao desfiladeiro do Socialismo do Século 21.
Mas, em essência, o que o atual presidente da Venezuela deseja mesmo é permanecer no volante. Vende a idéia do motorista único.
A democracia bolivariana da Venezuela é constituída de quatro poderes: Chávez, o Legislativo de Chávez, o Judiciário de Chávez e o petróleo.
Com a cotação do óleo ao rés do chão, Chávez dirige um Estado que, submetido à sua vontade imperial, não consegue produzir o essencial: comida.
Nada menos que 70% dos alimentos que vão à mesa dos venezuelanos são importados. Boa parte do Brasil.
A exemplo do que ocorrera em pleitos anteriores, a Venezuela vê-se, às vésperas do referendo, em meio a uma crise de desabastecimento.
Sumiram das gôndolas produtos tão essenciais quanto arroz, feijão, açúcar e até –espanto!, pasmo!!, estupefação!!!— o papel higiênico.
Coisa urdida pelo baronato anti-Chávez, para reforçar na cabeça do eleitor a fragilidade de uma "revolução" que, plena de ideologia, não chegou à geladeira.
PS.: Ilustração via blog do Baptistão.
Fonte: Blog do Josias de Souza ( folha online)
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