A caminho de 2010, o governo admite cometer todos os excessos. Menos o excesso de moderação.
Brasília é, hoje, um teatro sem platéia. Está todo mundo no palco. Vão abaixo duas notas reveladoras dessa fase exibicionista.
A primeira saiu na coluna do repórter Elio Gaspari. A outra, na seção Painel. Ambas na Folha (só para assinantes):
- Festa em NY: “Depois de ter canalizado algumas centenas de milhares de dólares num encarte da revista "Foreign Affairs", enfeitando-o com publicidade da Petrobras, do BNDES e da Embratur, o comissariado de informações do governo prepara um novo incentivo ao mercado editorial americano.
Planeja-se um festim bananeiro para acompanhar a visita de Nosso Guia a Nova York, em março.
Gastar dinheiro com publicidade em veículos sérios na busca de simpatia é uma variante do costume de jogá-lo pela janela.
O Planalto dispõe de R$ 150 milhões para promover a imagem do governo no exterior. Os arquivos do palácio informam: todas as iniciativas anteriores serviram para fazer a alegria de alguns bem-aventurados, e mais nada.
Um governo que tentou expulsar do país o correspondente do "New York Times" mostra que trocou a linha das bravatas gratuitas pela das besteiras remuneradas".
- PAC's mother: "Depois dos prefeitos, os CEOs. Dilma Rousseff será a principal palestrante de seminário que reunirá presidentes de empresas brasileiras e americanas em Washington em 17 de março, mesmo dia do previsto encontro entre Lula e Obama".
Fonte:Blog do Josias de Souza ( Folha online)
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