Poder e política
Magalhães Barata era candidato ao governo do Pará, nos anos 50, quando se reuniu com lideranças políticas de Altamira. Todas só tinham um pedido: manter no cargo o então diretor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Mas, eleito, Barata demitiu o homem. Lembrado do seu compromisso, ele explicou:- Vou renomeá-lo amanhã. Se não o demitisse, ele não iria dever favor nenhum a mim...
Papagaio falante
Em Serra (ES), o comício de encerramento da campanha do PT, em 1992, deu chance a todos os candidatos a vereador. O candidato conhecido como Papagaio seria o último e ficou por ali, bebericando. Ao chegou a sua vez, estava de porre. O povo percebeu, vaiou e Papagaio encerrou seu discurso:- Querem saber de uma coisa, seus idiotas? Não preciso do voto de vocês! E foi embora. Dito e feito: ele perdeu a eleição.
Ordem vazia
Parecendo de porre, o presidente Jânio Quadros telefonou ao comandante da Base Aérea de Santos e ordenou que levasse a Brasília o amigo Saulo Ramos: “Se preciso, algeme-o. Traga-o em seu avião!” O comandante era amigo de Saulo, que se recusou a viajar e sugeriu: “Diga ao presidente que não há verbas na Aeronáutica nem para algemas!” O recado foi dado. No dia seguinte, Jânio deu razão a Saulo: “Fez bem em vir hoje...”
Como ser imortal
A Academia Brasileira de Letras é projeto de vida de alguns escritores e até de políticos como José Sarney e Marco Maciel, que pularam do poder para a “imortalidade”. Mas há requisitos para isso. Um deles foi revelado por Rachel de Queiroz quando, em 1993, um jovem escritor perguntou-lhe no saguão do aeroporto, no Rio, o que era preciso para entrar na Academia:- Meu querido, em primeiro lugar você precisa é de um defunto.
Fonte:www.claudiohumberto.com.br
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