Durante a antiguidade, alguns locais reuniam sacerdotes que, inspirados pelas divindades, prediziam o futuro e davam conselhos. Esses lugares sagrados eram conhecidos como oráculos.
Atualmente, outros processos divinatórios --como tarô, runas, i-ching etc-- recebem a mesma nomenclatura, por ter como função revelar o futuro. Dentre os antigos, o mais famoso é o de Delfos, cidade grega que já foi considerada o umbigo do mundo.
Delfos possuía um templo dedicado ao deus Apolo. Muitos peregrinavam por quilômetros para consultar as pitonisas, mulheres que previam acontecimentos familiares e nacionais.
Por anos, especialistas investigaram as ruínas do santuário em busca de uma resposta científica para o fenômeno. A teoria de que as profetisas inalavam vapores subterrâneos caiu em descrédito por algum tempo. Porém, um grupo de cientistas norte-americanos encontrou provas de que elas inalavam uma mistura de gases inebriantes, capazes de levá-las a um estado semelhante ao transe.
A história da pesquisa é narrada pelo jornalista William J. Broad, em "O Oráculo: O Segredo da Antiga Delfos" publicado pela editora Nova Fronteira, em promoção especial, por R$ 19,90, na Livraria da Folha.
No volume, Broad faz uma análise sobre um dos maiores mitos da humanidade. O oráculo era um elemento influente entre os helenos, exercendo poder sobre a vida de filósofos e políticos. A descoberta de que as previsões eram realizadas sob o efeito de gases tóxicos colabora com relatos antigos e derruba outros estudos que haviam sepultado essa tese.
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"O Oráculo: O Segredo da Antiga Delfos"
Autor: William J. Broad
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 348
Fonte; folha online
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