segunda-feira, setembro 26, 2011

Tchau, Itamar

No Brasil, obituário não é um gênero jornalístico. No geral, jornalistas não escrevem sobre um falecido usando os princípios jornalísticos mais elementares, como equilíbrio, isenção e fidelidade aos fatos. Em vez disso, tratam de esconder ou simplesmente omitir tudo o que seja negativo e transformam qualquer zé-mané em herói pelo simples fato de ter morrido. Brasileiro não faz obituário; faz hagiografia. Desse jeito, até uma figura caricata como a de Itamar Franco de repente ganha ares de estadista apenas por não estar mais respirando.




Mas não tem nada, não. Aqui o boteco deixa nosso homenagem ao grande homem que introduziu a genitália desnuda na política nacional.
Aliás, sobre esse assunto, nada como ler a HQ-reportagem Pussy Power, que Arnaldo Branco e Leonardo fizeram para a Vice há dois anos, quando Itamar ainda não era santo.
Fonte: http://www.botecosujo.com/

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