Você Sabia ?
1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " ( zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.
2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".
3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história:
. Espadas: Rei David ( Israel )
. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
. Copas: Carlos Magno ( França )
. Ouros: Júlio César ( Roma )
4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos.
A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis.
Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ).
Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".
6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".
7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO".
No Recife, também existe uma Rua com esse nome e, fica no Centro da Cidade.
Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome.
O erro permanece até hoje.
quinta-feira, dezembro 03, 2009
coisas que esquecemos 15
coisas que esquecemos 14
As Musas da Mitologia Grega
(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)
1 - Urânia ( astronomia )
2 - Tália ( comédia )
3 - Calíope ( eloqüência e epopéia )
4 - Polímnia ( retórica )
5 - Euterpe ( música e poesia lírica )
6 - Clio ( história )
7 - Érato ( poesia de amor )
8 - Terpsícore ( dança )
9 - Melpômene ( tragédia )
(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)
1 - Urânia ( astronomia )
2 - Tália ( comédia )
3 - Calíope ( eloqüência e epopéia )
4 - Polímnia ( retórica )
5 - Euterpe ( música e poesia lírica )
6 - Clio ( história )
7 - Érato ( poesia de amor )
8 - Terpsícore ( dança )
9 - Melpômene ( tragédia )
coisas que esquecemos 13
Os Quatro Elementos e os Signos
. Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)
. Água (Câncer - Escorpião - Peixes)
. Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário)
. Ar (Gêmeos - Balança - Aquário)
A relação de influência dos signos nos quatro elementos do mundo sublunar
(na esfera:
vermelho = fogo, marrom = terra, azul= água e verde = ar).
Esses quatro elementos constituem todas as coisas vivas da Terra.
Por esse motivo, somos influenciados pelos astros. Barthélemy l'Anglais.
O Livro das Propriedades das Coisas, século XV. In: BNF, FR 135.
coisas que esquecemos 12
Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
. Lucas (representado pelo touro)
. Marcos (representado pelo leão)
. João (representado pela águia)
. Mateus (representado pelo anjo)
. Lucas (representado pelo touro)
. Marcos (representado pelo leão)
. João (representado pela águia)
. Mateus (representado pelo anjo)
coisas que esquecemos 11
coisas que esquecemos 10
Os Doze Apóstolos:
1. - Simão chamado Pedro, o príncipe dos apóstolos,
2 - Tiago o Maior, irmão de João
3 - João o apóstolo bem-amado
4 - Filipe o místico helenista
5 - Bartolomeu o viajante
6 - Mateus ou Levi, o publicano
7 - Tiago o Menor
8 - Simão o Zelota ou o Cananeu
9 - Judas Tadeu o primo de Jesus
10 - Judas Iscariotes o traidor
11. - André o primeiro Pescador de Homens, irmão de Pedro
12 - Tomé o ascético
Após a traição de Iscariotes, Matias foi escolhido pelos demais para ocupar seu lugar no colégio apostólico. Mais rigorosamente seria o 13º apóstolo.
Outro famoso apóstolo, Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, não foi testemunha ocular de Jesus Cristo, mas convertido através de visões do Jesus ressuscitado, tornou-se um dos mais ardentes apóstolos do cristianismo.
1. - Simão chamado Pedro, o príncipe dos apóstolos,
2 - Tiago o Maior, irmão de João
3 - João o apóstolo bem-amado
4 - Filipe o místico helenista
5 - Bartolomeu o viajante
6 - Mateus ou Levi, o publicano
7 - Tiago o Menor
8 - Simão o Zelota ou o Cananeu
9 - Judas Tadeu o primo de Jesus
10 - Judas Iscariotes o traidor
11. - André o primeiro Pescador de Homens, irmão de Pedro
12 - Tomé o ascético
Após a traição de Iscariotes, Matias foi escolhido pelos demais para ocupar seu lugar no colégio apostólico. Mais rigorosamente seria o 13º apóstolo.
Outro famoso apóstolo, Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, não foi testemunha ocular de Jesus Cristo, mas convertido através de visões do Jesus ressuscitado, tornou-se um dos mais ardentes apóstolos do cristianismo.
coisas que esquecemos 9
Os Doze Meses do Ano:
- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
- Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro: Vem do latim novem (nove);
- Dezembro: era o décimo mês.
- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
- Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro: Vem do latim novem (nove);
- Dezembro: era o décimo mês.
coisas que esquecemos 8
Os Dez Mandamentos:
1º - Amar a Deus sobre todas as coisas
2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º - Guardar os sábados
4º - Honrar pai e mãe
5º - Não matar
6º - Não pecar contra a castidade
7º - Não furtar
8º - Não levantar falso testemunho
9º - Não desejar a mulher do próximo
10º - Não cobiçar as coisas alheias
coisas que esquecemos
Coisas que esquecemos 6
Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
Os dias, nos demais idiomas- com exceção da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios:
. Domingo - dia do Sol
. Segunda - dia da Lua.
. Terça - dia de Marte
. Quarta - dia de Mercúrio
. Quinta - dia de Júpiter
. Sexta - dia de Vênus
. Sábado - dia de Saturno
Os dias, nos demais idiomas- com exceção da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios:
. Domingo - dia do Sol
. Segunda - dia da Lua.
. Terça - dia de Marte
. Quarta - dia de Mercúrio
. Quinta - dia de Júpiter
. Sexta - dia de Vênus
. Sábado - dia de Saturno
coisas que esquecemos 5
coisas que esquecemos 4
coisas que esquecemos 3
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino :
Ut queant laxis (dó) ..... Para que possam
Re sonare fibris ....... ressoar as
Mi ra gestorum ..... maravilhas de teus feitos
Fa mulli tuorum ......... com largos cantos
Sol ve polluit ....... apaga os erros
Labii reatum ........ dos lábios manchados
S ancti Ioannis ....... Ó São João
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino :
Ut queant laxis (dó) ..... Para que possam
Re sonare fibris ....... ressoar as
Mi ra gestorum ..... maravilhas de teus feitos
Fa mulli tuorum ......... com largos cantos
Sol ve polluit ....... apaga os erros
Labii reatum ........ dos lábios manchados
S ancti Ioannis ....... Ó São João
Coisas que esquecemos 1
quarta-feira, outubro 21, 2009
"Gêmea" da Terra será vista em dois anos, diz cientista
Desenho do sistema Gl-581 com planeta rochoso; astrônomo diz que ciência está próxima de achar planeta "gêmeo" da Terra
O astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra (Suíça), diz que a ciência nunca esteve tão perto de achar um planeta "gêmeo" da Terra fora do Sistema Solar. "Temos grande chance de fazer isso nos próximos dois anos", afirma.
Mayor está hoje no Rio para falar sobre o que aprendeu desde que achou o primeiro exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) conhecido, orbitando a estrela 51 Pegasi, em 1995.Ele foi pioneiro no uso da técnica para medir o movimento de estrelas analisando distorções na frequência de sua luz -o chamado efeito Doppler. Quando um planeta gira em torno de seu sol, ele o faz "rebolar" um pouquinho, e a velocidade desse rebolado pode ser detectada assim.
Em entrevista num dos intervalos da assembleia da IAU (União Astronômica Internacional), Mayor disse o que espera ver nos próximos anos.
*
FOLHA - O que o sr. veio apresentar no encontro aqui no Rio?
MICHEL MAYOR - Vim mostrar que aquilo que descobrimos nos últimos dois anos foi uma grande população de planetas de baixa massa. Isso significa massas poucas vezes maiores que a da Terra ou a massa de Netuno. Mais ou menos entre 5 e 20 vezes a massa da Terra. Essa população parece ser bastante frequente. Um terço das estrelas de tipo solar tem esse tipo de planeta perto delas.
As propriedades desse novo tipo de planeta são bem diferentes daquilo que vínhamos descobrindo há alguns anos, que são planetas gasosos gigantes. O recorde é um planeta com uma massa 1,9 vez a da Terra. Estamos perto de achar um de massa igual ao nosso.
FOLHA - Como o sr. faz para detectar a presença desses planetas? Existem várias maneiras, não?
MAYOR - A técnica que estou usando é a do efeito Doppler. Nós tentamos detectar mudanças nas velocidades de estrelas devido à influência gravitacional dos planetas. Mas, recentemente, nos últimos dois anos, grandes progressos foram feitos também por pessoas que estão procurando planetas em trânsito na frente de suas estrelas. É possível achá-los porque eles causam uma pequena queda na luminosidade.
Recentemente, houve uma descoberta interessante feita pelo satélite francês Corot, que achou planetas com poucas vezes a massa da Terra. Estou certo de que nos próximos dois anos temos uma chance bastante grande de detectar um planeta com massa tão pequena quanto a da Terra.
FOLHA - Isso vai acontecer com a técnica que o sr. usa ou com as técnicas usadas pelo Corot?
MAYOR - Com as duas. Nós estamos competindo, e as técnicas são complementares.
FOLHA - Alguns poucos estudos relataram ter conseguido ver planetas diretamente. Isso é uma técnica promissora também?
MAYOR - Sim, mas a luz direta é uma técnica bem diferente. Uma vez que o planeta esteja atrás da estrela, você tem uma pequena queda da luminosidade infravermelha. Isso é um tipo de detecção direta. Outra, direta, é a produção de imagem com óptica adaptativa avançada, uma técnica que corrige a turbulência da atmosfera. Aí você consegue ver pontos minúsculos perto da estrela.
FOLHA - Quantos planetas seu grupo detectou até agora desde 1995, quando achou o primeiro?
MAYOR - Grupos do mundo inteiro detectaram até agora cerca de 350 planetas. Eu e minha equipe podemos reivindicar a descoberta de 150 deles.
FOLHA - Agora que vocês conhecem tantos planetas, é possível dizer se o Sistema Solar é especial?
MAYOR - Temos de ser cautelosos com essa pergunta, porque a amostra de planetas que temos na verdade é ainda pequena. Mas, ao que parece, o Sistema Solar não é nem de longe um exemplo típico. Em todos os sistemas nos quais descobrimos planetas gigantes, eles têm órbitas muito excêntricas [ovaladas], enquanto no Sistema Solar elas são mais circulares.
Com relação aos planetas de baixa massa, descobrimos sistemas com diversos planetas com massa da escala de duas Terras, orbitando perto da estrela, o que não existe no Sistema Solar. Então, em muitos aspectos, o Sistema Solar é diferente daquilo que temos visto.
Mas ainda não podemos dar declarações definitivas. A visão que temos ainda é enviesada.
FOLHA - O que fez o número de planetas detectados aumentar tanto desde 1995? Foi o poder dos telescópios ou os astrônomos aprenderam a olhar para os lugares certos?
MAYOR - Os telescópios tiveram avanços importantes, mas não no poder de coletar luz, que está relacionado ao tamanho do telescópio, e sim na instrumentação. Por exemplo, a precisão típica que tínhamos 15 anos atrás, quando descobrimos o planeta 51 Pegasi b [medindo a velocidade de sua estrela-mãe] era de 51 metros por segundo. Hoje chegamos a uma precisão de 3 m/s.
FOLHA - A detecção de um planeta na zona "habitável", onde a água líquida está presente, será possível?
MAYOR - Sim, na verdade, três meses atrás, quando anunciamos a descoberta de um planeta novo em torno da estrela Gliese 581, nós corrigimos os parâmetros orbitais de um planeta a mais nesse sistema. É um planeta com sete vezes a massa da Terra, localizado na "zona habitável" na órbita da estrela.
FOLHA - Os instrumentos já têm capacidade de investigar a química desses planetas?
MAYOR - Já houve alguns avanços na análise da composição atmosférica. Mas estamos longe de ter capacidade de detectar a chamada "assinatura" química que a vida deixaria num exoplaneta igual à Terra.
FOLHA - Quinze anos atrás, quando o sr. achou o primeiro exoplaneta, já imaginava que hoje teríamos conseguido achar mais 350?
MAYOR - Absolutamente, não. Quando descobrimos aquele planeta, era apenas um. Não tínhamos como extrapolar dados para estimar quantos mais poderiam ser detectados. Um ano depois, quando apareceram alguns outros, começamos a pensar: "OK, temos chance de ver mais deles; não é um objeto tão raro". Ainda assim, ninguém imaginava que o campo de pesquisa cresceria tanto. Hoje, há alguns milhares de pessoas trabalhando nisso.
FOLHA - Quando o sr. descobriu 51 Pegasi b, estava procurando planetas deliberadamente ou houve um componente de sorte?
MAYOR - Nós construímos os instrumentos para conseguir captar com precisão as velocidades e, assim como outros astrônomos, tivemos de fazer pedidos de tempo de observação para o comitê que controlava os telescópios. Ainda hoje temos de fazer isso, e sempre está escrito nos requerimentos que a intenção é detectar planetas gigantes. Não foi sorte.
FOLHA - O que está acontecendo de importante sobre exoplanetas aqui no encontro do Rio?
MAYOR - Uma coisa importante é que três anos atrás nós não tínhamos nenhuma comissão sobre exoplanetas na IAU. Quinze anos atrás não existia nada mesmo e, há poucos anos, demo-nos conta de que o campo é muito importante. Hoje já existem inúmeras conferências internacionais sobre o assunto, talvez até demais.
Fonte: folha online 10/08/2009
Cientistas europeus anunciam a descoberta de 32 exoplanetas
Representação mostra exoplaneta seis vezes maior que a Terra; no fundo, estrelas próximas da que ele orbita
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciaram a descoberta de 32 novos exoplanetas orbitando em estrelas distantes, nesta segunda-feira (19).
O que é mais importante, segundo o jornal norte-americano "The Washington Post", é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.
O que é mais importante, segundo o jornal norte-americano "The Washington Post", é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.
Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.
O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com a descoberta do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta cuja massa é mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra --circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.
Os astrônomos que anunciaram a descoberta de hoje usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento mede leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não pode ser observado diretamente.
Segundo o astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, um novo instrumento está em desenvolvimento. Conhecido como Espectrográfico para Exoplanetas Rochosos e Observações Espectroscópicas Estáveis Echelle (Espresso, na sigla em inglês), "deve possibilitar a detecção de gêmeas da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".
"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry.
O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com a descoberta do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta cuja massa é mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra --circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.
Os astrônomos que anunciaram a descoberta de hoje usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento mede leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não pode ser observado diretamente.
Segundo o astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, um novo instrumento está em desenvolvimento. Conhecido como Espectrográfico para Exoplanetas Rochosos e Observações Espectroscópicas Estáveis Echelle (Espresso, na sigla em inglês), "deve possibilitar a detecção de gêmeas da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".
"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry.
Fonte: folha online 21/10/2009
Nasa acha molécula orgânica em planeta fora do Sistema Solar
Química básica para a vida foi encontrada no exoplaneta HD 209458b (na foto, em concepção artística)
Pesquisadores da Nasa (agência espacial norte-americana) anunciaram a descoberta de química básica para a vida em um segundo planeta quente e gasoso, muito distante do nosso Sistema Solar. Feito na terça-feira (20), o anúncio da pesquisa também informa que isso permite aos astrônomos avançar quanto a identificar planetas onde a vida possa existir.
O planeta, que leva o nome de HD 209458b, não é habitável, mas possui a mesma química que, se encontrada em um planeta rochoso no futuro, pode indicar a presença de vida.
O planeta, que leva o nome de HD 209458b, não é habitável, mas possui a mesma química que, se encontrada em um planeta rochoso no futuro, pode indicar a presença de vida.
"É o segundo planeta fora do nosso Sistema Solar em que água, metano e dióxido de carbono foram encontrados --elementos importantes para processos biológicos em planetas habitáveis", disse o pesquisador Mark Swain, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "A descoberta de componentes orgânicos nos dois exoplanetas já traz a possibilidade de que será corriqueiro encontrar planetas com moléculas que podem ser vinculadas à vida."
Os pesquisadores usaram dados de dois observatórios em órbita: os telescópios espaciais Hubble e Spitzer, para estudar o HD 209458b --que, além de quente e gasoso, é gigante (maior do que Júpiter) e orbita em uma estrela semelhante ao Sol por volta de 150 anos-luz de distância da constelação de Pegasus.
Os pesquisadores usaram dados de dois observatórios em órbita: os telescópios espaciais Hubble e Spitzer, para estudar o HD 209458b --que, além de quente e gasoso, é gigante (maior do que Júpiter) e orbita em uma estrela semelhante ao Sol por volta de 150 anos-luz de distância da constelação de Pegasus.
Sequencial
A descoberta segue a uma outra, ocorrida em dezembro de 2008, que mostrou a presença de dióxido de carbono (CO2) em outro planeta do tamanho de Júpiter, o HD 189733b. Observações anteriores do Hubble e do Spitzer também tinham revelado que o planeta contém água em vapor e metano.
Para rastrear as moléculas orgânicas, a Nasa usou espectroscópios, instrumentos que dividem a luz em componentes para mostrar a "assinatura" de diferentes elementos químicos. Dados da câmera infravermelha do Hubble e do espectrômetro de multiobjetos mostraram a presença de moléculas, e dados do fotômetro e do espectrômetro infravermelho do Spitzer mediram as respectivas quantidades.
"Isso demonstra que nós podemos identificar as moléculas importantes nos processos de vida", disse Swain. Os astrônomos podem, a partir de agora, comparar as duas atmosferas de ambos os planetas, pelas diferenças e similaridades. Por exemplo: as quantidades de água e dióxido de carbono relativas a ambos os planetas são similares, mas o planeta HD 209458b mostra ter metano em abundância, quando comparado com o HD 189733b. "A alta abundância de metano está nos dizendo alguma coisa", disse Swain. "Pode significar que houve algo especial sobre a formação deste planeta."
"A detecção de compostos orgânicos não significa necessariamente que há vida em um planeta, porque existem outras formas para a geração destas moléculas", disse Swain. "Se detectamos compostos químicos orgânicos em um planeta rochoso como a Terra, nós vamos entender o suficiente sobre o planeta para descartar processos sem vida que poderiam ter conduzido os elementos químicos até lá."
A descoberta segue a uma outra, ocorrida em dezembro de 2008, que mostrou a presença de dióxido de carbono (CO2) em outro planeta do tamanho de Júpiter, o HD 189733b. Observações anteriores do Hubble e do Spitzer também tinham revelado que o planeta contém água em vapor e metano.
Para rastrear as moléculas orgânicas, a Nasa usou espectroscópios, instrumentos que dividem a luz em componentes para mostrar a "assinatura" de diferentes elementos químicos. Dados da câmera infravermelha do Hubble e do espectrômetro de multiobjetos mostraram a presença de moléculas, e dados do fotômetro e do espectrômetro infravermelho do Spitzer mediram as respectivas quantidades.
"Isso demonstra que nós podemos identificar as moléculas importantes nos processos de vida", disse Swain. Os astrônomos podem, a partir de agora, comparar as duas atmosferas de ambos os planetas, pelas diferenças e similaridades. Por exemplo: as quantidades de água e dióxido de carbono relativas a ambos os planetas são similares, mas o planeta HD 209458b mostra ter metano em abundância, quando comparado com o HD 189733b. "A alta abundância de metano está nos dizendo alguma coisa", disse Swain. "Pode significar que houve algo especial sobre a formação deste planeta."
"A detecção de compostos orgânicos não significa necessariamente que há vida em um planeta, porque existem outras formas para a geração destas moléculas", disse Swain. "Se detectamos compostos químicos orgânicos em um planeta rochoso como a Terra, nós vamos entender o suficiente sobre o planeta para descartar processos sem vida que poderiam ter conduzido os elementos químicos até lá."
Fonte Folha online
Empresas brasileiras perdem US$ 55 bi no pregão após anúncio do IOF
As empresas brasileiras listadas na Bovespa sofreram uma redução de US$ 55 bilhões no valor de mercado em um único pregão, segundo levantamento da Economática. A queda das ações ocorreu ontem (20), um dia após o anúncio do governo federal de taxação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de capital estrangeiro em 2%.
A medida, anunciada anteontem pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), prevê a cobrança de alíquota de 2% sobre aplicações de renda fixa e na Bolsa de Valores.
A mudança anunciada pelo governo ajudou a derrubar as ações. O cenário externo, no entanto, com queda nas Bolsas dos Estados Unidos, também influenciou o dia negativo.
A queda, segundo estudo da consultoria, é maior do que o valor de mercado da Ambev, por exemplo, que terminou a sessão de ontem a US$ 52,9 bilhões.
Para o levantamento, a Economática analisou o valor de mercado de 271 empresas listadas na Bovespa que tiveram negócios no dia 20. O valor caiu de US$ 1,222 trilhão (no dia 19) para US$ 1,167 trilhão.
O índice Ibovespa fechou o dia de ontem com queda de 2,88% em moeda local e 4,66% em dólares. No acumulado do ano a alta é de 73,99% em moeda local e 132,91% em dólares.
Crítica
A taxação via IOF de 2% para investidores estrangeiros ameaça a captação de empresas brasileiras no mercado de capitais e diminui a competitividade da BM&FBovespa nos negócios com ações no Brasil, que tendem a migrar para a Bolsa de Nova York.
Para o presidente-executivo da BM&FBovespa, Edemir Pinto, o imposto cria um "pedágio" alto, estimula o estrangeiro a negociar papéis brasileiros no exterior e pode fazer um "estrago" semelhante ao da extinta CPMF, que era de 0,38% e segurou o mercado no período de menor abundância de capitais.
Arrecadação
O governo estima arrecadar R$ 4 bilhões por ano com a cobrança de IOF sobre o ingresso de capital estrangeiro. Até o fim do ano, a estimativa é de arrecadar cerca de R$ 660 milhões.
fonte: folha online 21/10/2009
A medida, anunciada anteontem pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), prevê a cobrança de alíquota de 2% sobre aplicações de renda fixa e na Bolsa de Valores.
A mudança anunciada pelo governo ajudou a derrubar as ações. O cenário externo, no entanto, com queda nas Bolsas dos Estados Unidos, também influenciou o dia negativo.
A queda, segundo estudo da consultoria, é maior do que o valor de mercado da Ambev, por exemplo, que terminou a sessão de ontem a US$ 52,9 bilhões.
Para o levantamento, a Economática analisou o valor de mercado de 271 empresas listadas na Bovespa que tiveram negócios no dia 20. O valor caiu de US$ 1,222 trilhão (no dia 19) para US$ 1,167 trilhão.
O índice Ibovespa fechou o dia de ontem com queda de 2,88% em moeda local e 4,66% em dólares. No acumulado do ano a alta é de 73,99% em moeda local e 132,91% em dólares.
Crítica
A taxação via IOF de 2% para investidores estrangeiros ameaça a captação de empresas brasileiras no mercado de capitais e diminui a competitividade da BM&FBovespa nos negócios com ações no Brasil, que tendem a migrar para a Bolsa de Nova York.
Para o presidente-executivo da BM&FBovespa, Edemir Pinto, o imposto cria um "pedágio" alto, estimula o estrangeiro a negociar papéis brasileiros no exterior e pode fazer um "estrago" semelhante ao da extinta CPMF, que era de 0,38% e segurou o mercado no período de menor abundância de capitais.
Arrecadação
O governo estima arrecadar R$ 4 bilhões por ano com a cobrança de IOF sobre o ingresso de capital estrangeiro. Até o fim do ano, a estimativa é de arrecadar cerca de R$ 660 milhões.
fonte: folha online 21/10/2009
sexta-feira, outubro 16, 2009
Alojamento de Lula tem risoto, uísque e roda de viola até a madrugada
16/10/2009
SIMONE IGLESIASenviada especial da Folha a Custódia (PE)
No km 316 da BR-323, próximo à cidade de Custódia, um canteiro de obras da transposição do São Francisco virou anteontem um alojamento bem estruturado para abrigar Lula, ministros, governadores, diretores do consórcio responsável pela obra e jornalistas.
Depois de visitar as obras, Lula e comitiva jantaram no refeitório. No cardápio, camarão, salada, risoto de queijo parmesão e purê de abóbora com carne de sol. Encerrado o jantar, o presidente ficou numa roda de viola até a 1h10 de ontem. Fonte: folha online
SIMONE IGLESIASenviada especial da Folha a Custódia (PE)
No km 316 da BR-323, próximo à cidade de Custódia, um canteiro de obras da transposição do São Francisco virou anteontem um alojamento bem estruturado para abrigar Lula, ministros, governadores, diretores do consórcio responsável pela obra e jornalistas.
Depois de visitar as obras, Lula e comitiva jantaram no refeitório. No cardápio, camarão, salada, risoto de queijo parmesão e purê de abóbora com carne de sol. Encerrado o jantar, o presidente ficou numa roda de viola até a 1h10 de ontem.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), levou para o acampamento o forrozeiro Maciel Melo, artista conhecido da região e de quem Lula é fã. Nem duas quedas de luz, de 15 minutos cada uma, fizeram com que o presidente resolvesse dormir. Ele ficou no refeitório por quase três horas.
Do jantar com violeiro participaram também Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Campos e o deputado Ciro Gomes (PSB), que foi titular da Integração. Geddel foi o primeiro a se retirar, às 23h. Depois, foi a vez de Dilma se recolher. Ciro, Franklin e Campos fizeram companhia a Lula até o final. Além do jantar, foi servido uísque 12 anos e cerveja.
O escritório do canteiro de obras, uma casa de alvenaria com 14 cômodos, foi transformado em um apartamento para Lula, Dilma e seguranças.
O presidente ficou em uma suíte improvisada com cama "king size", carpete, frigobar, banheiro, antessala e um gabinete para reuniões. Os quartos à direita e à esquerda do presidente foram ocupados por seguranças. Na suíte de Dilma, havia banheiro privativo, antessala e decoração com flores.
Em uma parte da casa foi montado um quiosque que faz as vezes de cozinha. No balcão, foi colocado coquetel, sucos, água, quiches, bolos, castanhas, queijos e frutas para receber a comitiva presidencial.
Geddel, Franklin, governadores e assessores ficaram em um alojamento com 15 suítes de cerca de 8 m2 e um banheiro privativo com chuveiro de 3 m2. Uma suíte de 10 m2 e cama "king size" (diferentemente das outras, com camas de casal) foi reservada a Geddel, que ficou com a de número 15, de seu partido, o PMDB.
Os diretores do consórcio responsável pelo lote 11 da transposição, formado pelas empresas OAS, Galvão, Barbosa Mello e Coesa, e os assessores do presidente ficaram em um quarto alojamento, próximo à casa de Lula e Dilma.
Do jantar com violeiro participaram também Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Campos e o deputado Ciro Gomes (PSB), que foi titular da Integração. Geddel foi o primeiro a se retirar, às 23h. Depois, foi a vez de Dilma se recolher. Ciro, Franklin e Campos fizeram companhia a Lula até o final. Além do jantar, foi servido uísque 12 anos e cerveja.
O escritório do canteiro de obras, uma casa de alvenaria com 14 cômodos, foi transformado em um apartamento para Lula, Dilma e seguranças.
O presidente ficou em uma suíte improvisada com cama "king size", carpete, frigobar, banheiro, antessala e um gabinete para reuniões. Os quartos à direita e à esquerda do presidente foram ocupados por seguranças. Na suíte de Dilma, havia banheiro privativo, antessala e decoração com flores.
Em uma parte da casa foi montado um quiosque que faz as vezes de cozinha. No balcão, foi colocado coquetel, sucos, água, quiches, bolos, castanhas, queijos e frutas para receber a comitiva presidencial.
Geddel, Franklin, governadores e assessores ficaram em um alojamento com 15 suítes de cerca de 8 m2 e um banheiro privativo com chuveiro de 3 m2. Uma suíte de 10 m2 e cama "king size" (diferentemente das outras, com camas de casal) foi reservada a Geddel, que ficou com a de número 15, de seu partido, o PMDB.
Os diretores do consórcio responsável pelo lote 11 da transposição, formado pelas empresas OAS, Galvão, Barbosa Mello e Coesa, e os assessores do presidente ficaram em um quarto alojamento, próximo à casa de Lula e Dilma.
Comentário do Blog; Viva o Rei do Brasil. Como todo rei ignóbil, estúpido e sem caráter, faz questão de ostentar seu poder e desprezo pelos seus súditos. Ri dos pobres e daqueles que o criticam. É um deboche humano. Vive como o estelionatário que escarnece de suas vítimas.
E tudo isso, nada fala a nossa vã intelectualidade. O que resta provado é que do temor de outrora de que, repentinamente, nos descobrissemos um como um méxico ante a estupidez do povão, o que fato aconteceu é que até nossos intelectuais são de banana.
E via a mais nova criação da estupidez latino amwricana, a DITADURA DEMOCRÁTICA, ou a MONARQUIA DEMOCRÁTICA, onde o povo de tempos em tempos escolhe novo Rei ou novo ditador.
segunda-feira, setembro 28, 2009
Bolsa Família ignora adesão à escola de 23% dos jovens
O governo federal ignora a frequência escolar de quase um em cada quatro adolescentes do programa Bolsa Família, informa reportagem de Eduardo Scolese, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível apenas para assinantes do UOL e do jornal).
A matrícula na escola e o comparecimento em 75% das aulas são as condicionalidades exigidas pelo governo aos jovens de 16 e 17 anos de famílias beneficiárias do programa. Com esse aluno longe das salas de aula, o benefício, no valor de R$ 33, pode ser bloqueado e, em seguida, cancelado.
Essa falta de informações supera em 62% a das crianças também integradas ao programa de transferência de renda.
A reportagem informa que, segundo relatório do Ministério do Desenvolvimento Social, do 1,9 milhão de adolescentes beneficiados em julho passado pelo Bolsa Família, não havia informações disponíveis sobre a frequência escolar de 447,8 mil (23,28%).
No caso de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o índice é de 14,32% --dos 15,2 milhões registrados no programa, 2,1 milhões não têm a frequência acompanhada pelo governo.
Outro lado
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, evasão escolar, mudanças de cidade ou de instituição de ensino e problemas no envio de informações das escolas ao sistema do governo federal estão entre os potenciais motivos para o atual índice de adolescentes sem informações sobre frequência escolar.
Enquanto não identifica as causas reais, o que será buscado num estudo interno que já foi encomendado, a pasta decidiu bloquear no mês passado 600 mil benefícios variáveis (de crianças e de adolescentes) daqueles que não têm a carga horária escolar acompanhada.
Fonte: folhaonline em 28/09/2009
A matrícula na escola e o comparecimento em 75% das aulas são as condicionalidades exigidas pelo governo aos jovens de 16 e 17 anos de famílias beneficiárias do programa. Com esse aluno longe das salas de aula, o benefício, no valor de R$ 33, pode ser bloqueado e, em seguida, cancelado.
Essa falta de informações supera em 62% a das crianças também integradas ao programa de transferência de renda.
A reportagem informa que, segundo relatório do Ministério do Desenvolvimento Social, do 1,9 milhão de adolescentes beneficiados em julho passado pelo Bolsa Família, não havia informações disponíveis sobre a frequência escolar de 447,8 mil (23,28%).
No caso de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o índice é de 14,32% --dos 15,2 milhões registrados no programa, 2,1 milhões não têm a frequência acompanhada pelo governo.
Outro lado
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, evasão escolar, mudanças de cidade ou de instituição de ensino e problemas no envio de informações das escolas ao sistema do governo federal estão entre os potenciais motivos para o atual índice de adolescentes sem informações sobre frequência escolar.
Enquanto não identifica as causas reais, o que será buscado num estudo interno que já foi encomendado, a pasta decidiu bloquear no mês passado 600 mil benefícios variáveis (de crianças e de adolescentes) daqueles que não têm a carga horária escolar acompanhada.
Fonte: folhaonline em 28/09/2009
'Minha candidata é a Dilma', discursa Hugo Chávez
Anfitrião da 2ª Cúpula América do Sul-África, que se realiza na ilha venezuelana de Margarita, Hugo Chávez injetou a sucessão brasileira no discurso inaugral.
Falando para uma audiência que incluía um sorridente Lula, o presidente da Venezuela, espaçoso a mais não poder, disse:
"Dilma será a próxima presidente do Brasil. Sei que vão me acusar de ingerência..."
"...Meu coraçãozinho é quem está falando. Minha candidata é a Dilma".
Chávez lastimou que o mandato companheiro de Lula esteja prestes a findar. Mas disse que ele sobreviverá em Dilma.
"Lula não se irá, ele fica, assim como Néstor Kirchner [ex-presidente da Argentina], que se foi, mas não se foi".
Uma referência à eleição da presidente argentina Cristina Kirchner, em cuja gestão o marido exerce a função de eminência parda.
Estacionada nas pesquisas, Dilma bem que precisa de um tônico. O diabo é que o apoio de Chávez parece, aos olhos de muitos, mais veneno do que vitamina.
Falando para uma audiência que incluía um sorridente Lula, o presidente da Venezuela, espaçoso a mais não poder, disse:
"Dilma será a próxima presidente do Brasil. Sei que vão me acusar de ingerência..."
"...Meu coraçãozinho é quem está falando. Minha candidata é a Dilma".
Chávez lastimou que o mandato companheiro de Lula esteja prestes a findar. Mas disse que ele sobreviverá em Dilma.
"Lula não se irá, ele fica, assim como Néstor Kirchner [ex-presidente da Argentina], que se foi, mas não se foi".
Uma referência à eleição da presidente argentina Cristina Kirchner, em cuja gestão o marido exerce a função de eminência parda.
Estacionada nas pesquisas, Dilma bem que precisa de um tônico. O diabo é que o apoio de Chávez parece, aos olhos de muitos, mais veneno do que vitamina.
Fonte; blog do josiasdesouza folha online 29/09/2009
Serra a Ciro: ‘Não vou entrar em nenhuma baixaria’
Em política, como se sabe, quando um quer dois acabam brigando. Mas o tucano José Serra tenta retardar o inevitável.
Ciro Gomes (PSB) chamou Serra para a briga: “Ele é feio pra caramba, mais feio na alma do que no rosto”.
Neste sábado (26), em seminário promovido pelo tucanato na cidade de Natal (RN), Serra saltou de banda:
"Olha, eu tenho mais coisas pra fazer, estamos governando São Paulo, não vou entrar em nenhuma baixaria ou bate-boca".
Serra estava ao lado do também tucano Aécio Neves, com quem Ciro, a propósito, se dá às mil maravilhas. Conversam amiúde.
No seminário potiguar, Serra e Aécio trataram de esconder os punhos um do outro. Foi como se dissessem: “No nosso caso, os dois não querem briga”.
Desconveraram sobre a hipótese de uma chapa “puro sangue” do PSDB –tema que, por repetitivo, já se tornou enfadonho.
Aécio defende que a definição do tucanato se dê até dezembro. Em Natal, disse que a ansiedade é, hoje, maior no governo do que na oposição.
“Eu acho que essa ansiedade que eu vejo expressa nas perguntas de alguns de vocês, eu vejo ela muito mais no campo governista que no nosso campo..."
"...Na verdade, se hoje existem problemas, eles não estão no campo da oposição. Eles estão no campo do governo".
Inquirido sobre o mesmo tema, Serra repisou a expressão que adotou como bordão pseudopacificador:
"Infeliz o partido que não tem um Plano B. Nós temos. Eu sou o Plano B do Aécio, ele é meu Plano B...”
“...Portanto, estamos numa situação, eu não diria assim feliz, extasiante, mas bastante mais tranquila nesta matéria do que outros”.
Adensado pela presença de aliados do DEM e do PPS, o seminário tucano de Natal teve tema único: Educação.
O tucanato tenta fugir de uma acusação que lhe é feita por Lula: “A oposição não tem programa”, diz e repete o presidente.
Daí, em parte, os seminários tucanos. O de Natal foi o quarto. Divulgou-se um documento ao final –a “Carta de Natal”.
No texto, o PSDB faz reparos à gestão Lula e insinua o que pretende levar aos palanques em matéria de educação.
Diz a carta: “Fomos capazes de criar um competente e sofisticado sistema de avaliação educacional que, entretanto...”
“...Nos revela que falhamos gravemente na qualidade educacional. Temos cerca de 55% das crianças em situação de analfabetismo na 4ª série do ensino fundamental...”
Temos “...reprovação em massa de estudantes, baixas taxas de matrícula no ensino médio na maioria dos Estados brasileiros”.
O que fazer? “É preciso investir na ampliação do ensino para a faixa de quatro a dezessete anos...”
“...Implantar programas de correção do fluxo escolar e apoiar programas de elevação do desempenho escolar...”
“...Priorizando as unidades educacionais com resultados insatisfatórios nos sistemas de avaliação”.
Sugere-se, de resto: 1) Abertura de linhas de financiamento para desenvolver programas de alfabetização; 2) Prioridade para investimentos no ensino médio.
A exemplo do que fizera Ciro com Serra, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), como que arrastou Dilma Rousseff para o tatame.
Disse que as obras que o governo Lula leva à vitrine são empreendimentos de garganta. Centrou fogo na região nordestina.
“Nordeste é uma série de promessas não cumpridas. A transposição do rio São Francisco está parada, duplicação da BR 101 não vai a lugar nenhum...”
“...A refinaria [de Pernambuco] era para custar R$ 8 bilhões, agora está em R$ 24 bilhões...”
“...Nada explica um desvio desse tamanho, senão a coleção de irregularidades que o TCU já detectou”.
Disse que, para tentar empinar a própria candidatura presidencial, a chefe da Casa Civil inaugura pedras fundamentais, não obras.
“A ministra Dilma não tem nada o que inaugurar. Até o próximo ano será só pedra fundamental, pedra fundamental. O Nordeste precisa muito mais do que recebe”.
A eleição de 2010 é, ainda, um ponto longínquo na folhinha. Mas as fornalhas eleitorais já operam, como se vê, a pleno vapor.
Ciro Gomes (PSB) chamou Serra para a briga: “Ele é feio pra caramba, mais feio na alma do que no rosto”.
Neste sábado (26), em seminário promovido pelo tucanato na cidade de Natal (RN), Serra saltou de banda:
"Olha, eu tenho mais coisas pra fazer, estamos governando São Paulo, não vou entrar em nenhuma baixaria ou bate-boca".
Serra estava ao lado do também tucano Aécio Neves, com quem Ciro, a propósito, se dá às mil maravilhas. Conversam amiúde.
No seminário potiguar, Serra e Aécio trataram de esconder os punhos um do outro. Foi como se dissessem: “No nosso caso, os dois não querem briga”.
Desconveraram sobre a hipótese de uma chapa “puro sangue” do PSDB –tema que, por repetitivo, já se tornou enfadonho.
Aécio defende que a definição do tucanato se dê até dezembro. Em Natal, disse que a ansiedade é, hoje, maior no governo do que na oposição.
“Eu acho que essa ansiedade que eu vejo expressa nas perguntas de alguns de vocês, eu vejo ela muito mais no campo governista que no nosso campo..."
"...Na verdade, se hoje existem problemas, eles não estão no campo da oposição. Eles estão no campo do governo".
Inquirido sobre o mesmo tema, Serra repisou a expressão que adotou como bordão pseudopacificador:
"Infeliz o partido que não tem um Plano B. Nós temos. Eu sou o Plano B do Aécio, ele é meu Plano B...”
“...Portanto, estamos numa situação, eu não diria assim feliz, extasiante, mas bastante mais tranquila nesta matéria do que outros”.
Adensado pela presença de aliados do DEM e do PPS, o seminário tucano de Natal teve tema único: Educação.
O tucanato tenta fugir de uma acusação que lhe é feita por Lula: “A oposição não tem programa”, diz e repete o presidente.
Daí, em parte, os seminários tucanos. O de Natal foi o quarto. Divulgou-se um documento ao final –a “Carta de Natal”.
No texto, o PSDB faz reparos à gestão Lula e insinua o que pretende levar aos palanques em matéria de educação.
Diz a carta: “Fomos capazes de criar um competente e sofisticado sistema de avaliação educacional que, entretanto...”
“...Nos revela que falhamos gravemente na qualidade educacional. Temos cerca de 55% das crianças em situação de analfabetismo na 4ª série do ensino fundamental...”
Temos “...reprovação em massa de estudantes, baixas taxas de matrícula no ensino médio na maioria dos Estados brasileiros”.
O que fazer? “É preciso investir na ampliação do ensino para a faixa de quatro a dezessete anos...”
“...Implantar programas de correção do fluxo escolar e apoiar programas de elevação do desempenho escolar...”
“...Priorizando as unidades educacionais com resultados insatisfatórios nos sistemas de avaliação”.
Sugere-se, de resto: 1) Abertura de linhas de financiamento para desenvolver programas de alfabetização; 2) Prioridade para investimentos no ensino médio.
A exemplo do que fizera Ciro com Serra, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), como que arrastou Dilma Rousseff para o tatame.
Disse que as obras que o governo Lula leva à vitrine são empreendimentos de garganta. Centrou fogo na região nordestina.
“Nordeste é uma série de promessas não cumpridas. A transposição do rio São Francisco está parada, duplicação da BR 101 não vai a lugar nenhum...”
“...A refinaria [de Pernambuco] era para custar R$ 8 bilhões, agora está em R$ 24 bilhões...”
“...Nada explica um desvio desse tamanho, senão a coleção de irregularidades que o TCU já detectou”.
Disse que, para tentar empinar a própria candidatura presidencial, a chefe da Casa Civil inaugura pedras fundamentais, não obras.
“A ministra Dilma não tem nada o que inaugurar. Até o próximo ano será só pedra fundamental, pedra fundamental. O Nordeste precisa muito mais do que recebe”.
A eleição de 2010 é, ainda, um ponto longínquo na folhinha. Mas as fornalhas eleitorais já operam, como se vê, a pleno vapor.
Fonte: blog do josiasdesouza em 28/09/2009
Gibi tucano reivindica a paternidade do Bolsa Família
O tucanato tenta tirar uma casquinha de um dos maiores trunfos eleitorais da gestão Lula: o Bolsa Família.
O PSDB lançou na praça um gibi chamado “Vila Brasil”. Traz a historinha de dois personagens que divergem sobre a origem do programa.
Um deles diz que a iniciativa foi do “governo atual”. Outro sustenta que se trata de criação “do PSDB”.
Para dirimir a contenda, a dupla consulta um professor. Depois, chegam a um acordo:
“Agora, vamos dizer direitinho pro pessoal da obra que foi o PSDB que, durante oito anos, fez todos esses programas sociais mantidos pelo atual governo".
A repórter Cátia Seabra conta, na Folha, que os primeiros dez mil exemplares foram distribuídos no Rio Grande do Norte. Custaram R$ 6 mil.
A idéia é estender a distribuição a outros Estados. Uma forma de lembrar que o Bolsa Família resultou da junção de programas lançados sob FHC.
Entre eles o Bolsa Alimentação, o Bolsa Escola e o Vale Gás. Em Natal, durante seminário partidário sobre educação, José Serra reforçou as digitais de FHC.
Lembrou outras iniciativas adotadas na era tucana: o projeto Alvorada e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste.
"Essas coisas vão ter que estar muito presentes [na campanha]", disse Serra. Em seguida, tentou desmontar a armadilha do plebiscito, urdida por Lula:
"O Brasil não vai discutir o passado. O candidato a presidente no ano que vem não é o Fernando Henrique Cardoso, no nosso lado, nem o Lula do outro".
O Bolsa Família, que hoje chega a 11 milhões de lares, é apresentado pelo governo como o maior programa de distribuição de renda do planeta.
Graças à iniciativa, Lula tornou-se a principal referência política em localidades assentadas nos fundões do Brasil, sobretudo no Nordeste e no Norte.
Daí a tentativa do tucanato de tirar uma casquinha do programa que tonifica a popularidade de Lula.
Em 1994, quando concorreu à presidência pela primeira vez, FHC escorou-se no então PFL para levar seu nome até os grotões.
Hoje, os grotões endeusam Lula. O ex-PFL, agora rebatizado de DEM, já não controla os votos da bugrada. É coisa que não se recupera com a distribuição de gibis.
O PSDB lançou na praça um gibi chamado “Vila Brasil”. Traz a historinha de dois personagens que divergem sobre a origem do programa.
Um deles diz que a iniciativa foi do “governo atual”. Outro sustenta que se trata de criação “do PSDB”.
Para dirimir a contenda, a dupla consulta um professor. Depois, chegam a um acordo:
“Agora, vamos dizer direitinho pro pessoal da obra que foi o PSDB que, durante oito anos, fez todos esses programas sociais mantidos pelo atual governo".
A repórter Cátia Seabra conta, na Folha, que os primeiros dez mil exemplares foram distribuídos no Rio Grande do Norte. Custaram R$ 6 mil.
A idéia é estender a distribuição a outros Estados. Uma forma de lembrar que o Bolsa Família resultou da junção de programas lançados sob FHC.
Entre eles o Bolsa Alimentação, o Bolsa Escola e o Vale Gás. Em Natal, durante seminário partidário sobre educação, José Serra reforçou as digitais de FHC.
Lembrou outras iniciativas adotadas na era tucana: o projeto Alvorada e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste.
"Essas coisas vão ter que estar muito presentes [na campanha]", disse Serra. Em seguida, tentou desmontar a armadilha do plebiscito, urdida por Lula:
"O Brasil não vai discutir o passado. O candidato a presidente no ano que vem não é o Fernando Henrique Cardoso, no nosso lado, nem o Lula do outro".
O Bolsa Família, que hoje chega a 11 milhões de lares, é apresentado pelo governo como o maior programa de distribuição de renda do planeta.
Graças à iniciativa, Lula tornou-se a principal referência política em localidades assentadas nos fundões do Brasil, sobretudo no Nordeste e no Norte.
Daí a tentativa do tucanato de tirar uma casquinha do programa que tonifica a popularidade de Lula.
Em 1994, quando concorreu à presidência pela primeira vez, FHC escorou-se no então PFL para levar seu nome até os grotões.
Hoje, os grotões endeusam Lula. O ex-PFL, agora rebatizado de DEM, já não controla os votos da bugrada. É coisa que não se recupera com a distribuição de gibis.
Fonte: folhaonline;blog do josias de souza em 28/09/2009
Está pintando chapa Dilma-Temer
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), deverá derrotar o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na batalha pelo apoio do PMDB na sucessão presidencial de 2010. Ela tende a obter o apoio formal da legenda, o que garantirá maior tempo no horário eleitoral gratuito e o suporte de uma máquina partidária enraizada nacionalmente. Serra deverá ficar com dissidentes, que marcharão ao seu lado em alguns Estados contra o acordo nacional PT-PMDB.
O roteiro está traçado com aval da própria Dilma:
O PMDB pretende indicar o presidente da Câmara, federal Michel Temer (SP), para ser o vice da ministra. Na próxima quarta (30/09), Temer viajará com Lula para a Dinamarca, na comitiva brasileira que defenderá a candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. Os dois selarão a decisão política sobre a aliança e o nome do vice.
Na volta de Lula ao Brasil, o PT e o PMDB deverão anunciar a pré-aliança formal, já que a oficialização só poderá ser feita legalmente nas convenções de junho do ano que vem.
No grupo governista do PMDB, há ampla maioria para que Temer seja indicado. É remota a chance de ele não vir a ser o vice. Os governistas do PMDB avaliam a possibilidade de realizar uma convenção em dezembro para reeleger Temer presidente do partido. O mandato de Temer está previsto para acabar em março, outra data possível para fazer a convenção. Não será possível prorrogação do mandato da atual direção peemedebista porque já foi feita extensão de um ano.
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), diz que Dilma deseja a aliança com o PMDB e que o vice será escolha do partido. "Michel [Temer] é a presença institucional do partido na chapa. Não há nome melhor", declara Alves.
O senador Jarbas Vasconcelos (PE), defensor do apoio a Serra, reconhece que a ala governista "está fechada com Temer" para vice. Mas Jarbas defende que o partido adie a decisão política para junho, quando ela terá de ser tomada legalmente.
"Hoje, perderíamos por muito. Somos minoritários. Até junho, podemos, pelo menos, tentar inviabilizar a aliança formal. Não é o mais bonito, mas seria o melhor, cada um para o seu lado", afirma Jarbas. De acordo com ele, a ala governista quer definir o jogo logo "para barganhar espaço nos Estados com o PT".
Publicamente, o discurso do PMDB será de que o nome do vice não está decidido. É uma forma de tentar preservar Temer de advogar em causa própria. Ele é presidente licenciado do PMDB, mas mantém, na prática, o comando do partido.
Apesar de rompido com o PT na Bahia, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, é do grupo de Temer. O deputado federal Jader Barbalho, que tem divergências com o PT no Pará, apoia o presidente da Câmara. Geddel e Jader pediram a Temer que antecipasse a decisão sobre a aliança nacional com o PT, sob a avaliação de que, em nome do jogo nacional, petistas façam concessões nos dois Estados.
O presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), apoiam Temer para vice. A crise do Senado enfraqueceu os dois, que, apesar de não serem apaixonados pelo presidente da Câmara, tiraram suas restrições a ele em nome da sobrevivência política de todos. O abraço de Lula a Sarney na crise beneficiou Dilma e, por tabela, Temer.
A ideia das cúpulas do PT e do PMDB é fechar a aliança nacional o mais rápido possível, a fim de permitir negociações nos Estados. Lula deverá pedir sacrifícios ao PT. Pragmático, Lula já disse ao partido que não dá para comparar a importância da manutenção do poder central com eleições para governos estaduais. O presidente prefere abrir mão de candidaturas do PT a governador em troca de apoio a candidatos petistas ao Senado. Lula sofre com a maioria instável no Senado e pretende se empenhar para derrotar candidatos da oposição para aquela Casa do Congresso.
O que está se desenhando é uma situação parecida com a de 2002. Na época, Serra obteve o apoio formal do PMDB, mas Lula ficou com dissidentes. Em 2010, Dilma provavelmente inverterá o jogo.
O roteiro está traçado com aval da própria Dilma:
O PMDB pretende indicar o presidente da Câmara, federal Michel Temer (SP), para ser o vice da ministra. Na próxima quarta (30/09), Temer viajará com Lula para a Dinamarca, na comitiva brasileira que defenderá a candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. Os dois selarão a decisão política sobre a aliança e o nome do vice.
Na volta de Lula ao Brasil, o PT e o PMDB deverão anunciar a pré-aliança formal, já que a oficialização só poderá ser feita legalmente nas convenções de junho do ano que vem.
No grupo governista do PMDB, há ampla maioria para que Temer seja indicado. É remota a chance de ele não vir a ser o vice. Os governistas do PMDB avaliam a possibilidade de realizar uma convenção em dezembro para reeleger Temer presidente do partido. O mandato de Temer está previsto para acabar em março, outra data possível para fazer a convenção. Não será possível prorrogação do mandato da atual direção peemedebista porque já foi feita extensão de um ano.
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), diz que Dilma deseja a aliança com o PMDB e que o vice será escolha do partido. "Michel [Temer] é a presença institucional do partido na chapa. Não há nome melhor", declara Alves.
O senador Jarbas Vasconcelos (PE), defensor do apoio a Serra, reconhece que a ala governista "está fechada com Temer" para vice. Mas Jarbas defende que o partido adie a decisão política para junho, quando ela terá de ser tomada legalmente.
"Hoje, perderíamos por muito. Somos minoritários. Até junho, podemos, pelo menos, tentar inviabilizar a aliança formal. Não é o mais bonito, mas seria o melhor, cada um para o seu lado", afirma Jarbas. De acordo com ele, a ala governista quer definir o jogo logo "para barganhar espaço nos Estados com o PT".
Publicamente, o discurso do PMDB será de que o nome do vice não está decidido. É uma forma de tentar preservar Temer de advogar em causa própria. Ele é presidente licenciado do PMDB, mas mantém, na prática, o comando do partido.
Apesar de rompido com o PT na Bahia, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, é do grupo de Temer. O deputado federal Jader Barbalho, que tem divergências com o PT no Pará, apoia o presidente da Câmara. Geddel e Jader pediram a Temer que antecipasse a decisão sobre a aliança nacional com o PT, sob a avaliação de que, em nome do jogo nacional, petistas façam concessões nos dois Estados.
O presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), apoiam Temer para vice. A crise do Senado enfraqueceu os dois, que, apesar de não serem apaixonados pelo presidente da Câmara, tiraram suas restrições a ele em nome da sobrevivência política de todos. O abraço de Lula a Sarney na crise beneficiou Dilma e, por tabela, Temer.
A ideia das cúpulas do PT e do PMDB é fechar a aliança nacional o mais rápido possível, a fim de permitir negociações nos Estados. Lula deverá pedir sacrifícios ao PT. Pragmático, Lula já disse ao partido que não dá para comparar a importância da manutenção do poder central com eleições para governos estaduais. O presidente prefere abrir mão de candidaturas do PT a governador em troca de apoio a candidatos petistas ao Senado. Lula sofre com a maioria instável no Senado e pretende se empenhar para derrotar candidatos da oposição para aquela Casa do Congresso.
O que está se desenhando é uma situação parecida com a de 2002. Na época, Serra obteve o apoio formal do PMDB, mas Lula ficou com dissidentes. Em 2010, Dilma provavelmente inverterá o jogo.
Fonte: folhaonline em 25/09/2009
Lula inventou o Bolsa Família?
Quem criou o Bolsa Família, maior cabo eleitoral do PT em geral e de Lula em particular?
De olho nas eleições, o PSDB lançou uma cartilha assumindo a paternidade dos programas de transferência de renda --bolsa escola, por exemplo-- que deram origem ao Bolsa Família. Meia verdade. Ou, se preferirem, meia mentira.
Foi, de fato, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso que se ampliaram os programas de renda mínima --uma ideia empunhada solitariamente, por muito tempo, pelo senador Eduardo Suplicy. Naquela época, aliás, o PT chamava bolsa-escola de bolsa-esmola.
Mas a verdade é que os programas de renda mínima tem dois autores. O então governador de Brasília, Cristovam Buarque, e o falecido prefeito de Campinas, Roberto Magalhães Teixeira.
Foi o Cristovam Buarque, porém, que atrelou com mais força a bolsa à permanência da criança na escola --sei disso porque eu apresentei o prefeito de Campinas ao então governador de Brasília. Esse modelo foi replicado à saúde, com o vale-alimentação.
De Brasília, a ideia teve a adesão do UNICEF e UNESCO, entusiasmando todo o país. Coube, então, ao então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, dar-lhe escala nacional. Isso graças ao Programa de Combate da Pobreza, criado por Antonio Carlos Magalhães, ex-governador da Bahia.
Pouca gente sabe que, durante a tramitação do Fundo de Combate à Pobreza no Congresso- base para ampliação do bolsa-escola --o PT foi contra.
A verdade, porém, é que foi Lula quem unificou todas aquelas bolsas, ampliando expressivamente seu alcance.
Curiosamente, com os novos tempos, Lula se tornou inimigo de Cristovam Buarque, o principal personagem da ideia que deu-lhe tanta popularidade. Fala-se que o presidente teria decidido atrapalhar ao máximo os projetos eleitorais de seu ex-ministro da Educação.
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz.
Fongte: folha onloine 28/09/2009
De olho nas eleições, o PSDB lançou uma cartilha assumindo a paternidade dos programas de transferência de renda --bolsa escola, por exemplo-- que deram origem ao Bolsa Família. Meia verdade. Ou, se preferirem, meia mentira.
Foi, de fato, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso que se ampliaram os programas de renda mínima --uma ideia empunhada solitariamente, por muito tempo, pelo senador Eduardo Suplicy. Naquela época, aliás, o PT chamava bolsa-escola de bolsa-esmola.
Mas a verdade é que os programas de renda mínima tem dois autores. O então governador de Brasília, Cristovam Buarque, e o falecido prefeito de Campinas, Roberto Magalhães Teixeira.
Foi o Cristovam Buarque, porém, que atrelou com mais força a bolsa à permanência da criança na escola --sei disso porque eu apresentei o prefeito de Campinas ao então governador de Brasília. Esse modelo foi replicado à saúde, com o vale-alimentação.
De Brasília, a ideia teve a adesão do UNICEF e UNESCO, entusiasmando todo o país. Coube, então, ao então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, dar-lhe escala nacional. Isso graças ao Programa de Combate da Pobreza, criado por Antonio Carlos Magalhães, ex-governador da Bahia.
Pouca gente sabe que, durante a tramitação do Fundo de Combate à Pobreza no Congresso- base para ampliação do bolsa-escola --o PT foi contra.
A verdade, porém, é que foi Lula quem unificou todas aquelas bolsas, ampliando expressivamente seu alcance.
Curiosamente, com os novos tempos, Lula se tornou inimigo de Cristovam Buarque, o principal personagem da ideia que deu-lhe tanta popularidade. Fala-se que o presidente teria decidido atrapalhar ao máximo os projetos eleitorais de seu ex-ministro da Educação.
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz.
Fongte: folha onloine 28/09/2009
DAS BUNDAS & OUTROS ESTUDOS BUNDOLÓGICOS
HÁ MAIS DE 500 ANOS
Marcus Aranha (publicado no Correio da Paraiba de 15/02/2009).
“Há séculos, o homem tenta dominar a mulher com armas políticas. Descobriu a virgindade e tirou partido, fazendo da descoberta um mito em seu proveito. Construiu outros como, maternidade, domesticidade e passividade; mulher é pra ficar em casa... Tudo no sentido de anular a emancipação e obter o domínio completo.
A última arma do homem contra a mulher foi recrudescer o padrão estético dela, abalando-a psicologicamente: mulher só magra, tipo top model! Endeusaram as modelos sem peito e sem bunda. Aí, pra atingir o padrão exigido, as mulheres entraram numa loucura de exercícios e dietas de fome, obcecadas por emagrecer. Haja Herbalife, dieta da sopa, da lua, de Dr. Atkins, de Beverly Hills, Kiberom, chá de anis estrelado, malhação, caminhadas, hidroginástica, massagens e o diabo a quatro.
Ora, padrão de mulher foi Vênus, deusa do amor e da beleza, representada sob muitas formas: Vênus de Cnide, Vênus Erucina, Vênus de Cápua, Vênus Genetrix, Vênus de Milo e outras. Todas com bastante nádegas e seios. Há uma delas, a Vênus Calipígia, com a bunda magnífica, parecendo brasileira.
Leitor pudibundo, não precisa ficar chocado com tanta bunda neste artigo. Todo mundo tem bunda e bunda tem no mundo todo.
Na Capela Sistina, lugar insuspeitíssimo freqüentado pelo Papa, existem belíssimas bundas pintadas em afrescos de Sgnorelli, Botticelli, Ghirlandaio, Perugino e Michelângelo.
No Brasil, o padrão beleza tísica não faz sucesso. Brasileiro gosta da silhueta um pouco cheia, com mais sensualidade.
O excitante do corpo da mulher são as redondezas, doces contornos e formas voluptuosas. É a chamada beleza pneumática, que teve apogeu na Renascença, com mulheres de curvas opulentas, mas com o corpo obedecendo a cinco ditames: forma, harmonia, moleza, doçura e suavidade.
Mulheres! Deixem de passar fome e diminuam tanta caminhada e tanta ginástica. Se caminhar muito prolongasse a vida, carteiro era imortal. E ninguém vai adorá-las de ossos à mostra, só a grade.
Os homens são chegados à carnes desde 1500, quando Pero Vaz de Caminha em carta a El Rei, descreveu encantado a beleza das índias: "Bem novinhas e gentis, com cabelos pretos e compridos pelas costas; e as suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas, e tão limpas de cabeleiras... E uma delas era tão bem feita e tão redonda, sua vergonha tão graciosa, que à muitas mulheres de nossa terra faria vergonha, por não terem a sua como a dela”.
O safado do Caminha ficou vidrado nas redondezas e no sexo das índias, “vergonhas” gordinhas, fechadinhas, quase sem pêlos, diferentes das que ele conhecia nas portuguesas. Entusiasmado, não se conteve e escreveu contando ao Rei.
A Primeira Carta, “certidão de nascimento” do Brasil, já fala como as brasileiras são bem feitas e redondas.
No século 16 descreviam nossas mulheres, com “ancas e nádegas enxundiosas que convidam à luxúria”. Imagine! Àquela época, a gente já curtia bunda.
Houve época em que a TV mostrava cerveja como paixão nacional. O Carnaval vem aí. E em desfiles, blocos e bailes a TV vai exibir mulheres com muita carne e pouca roupa. Não vai mostrar uma só top model, esquálida, despeitada e desbundada, com um vão de quatro dedos entre as coxas, sambando na Marquês de Sapucaí. O que a gente vai ver em close e zoom, na cara da gente, é mil bundas por dia!
Taí... cerveja pode ser paixão nacional, na Alemanha. Aqui no Brasil, há mais de 500 anos, paixão nacional mesmo, é bunda!”
Fonte: blogdotataritata.blogspot
terça-feira, julho 21, 2009
José bem poderia servir-se do recesso para ler ‘José’
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse
....Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
Fonte: Blog do Josias de Souza (Folha online) 21/07/2009
A ideologia saiu de moda? Adote a que está em alta
Sempre que uma ideologia sai de moda, o político recorre ao primeiro modelito prêt-à-porter disponível na prateleira das conveniências.
Para o PT, o patrocínio incondicional da ética tornou-se démodé. O chique agora é envergar o manto diáfano da “governabilidade”.
Numa fase em que camiseta de Che Guevara já não serve nem para seduzir a Ideli Salvatti, o repórter sai em socorro dos petistas.
Vão abaixo duas listas. Relacionam o que precisam fazer e o que devem evitar os petistas que desejam salvar o charme.
Para o PT, o patrocínio incondicional da ética tornou-se démodé. O chique agora é envergar o manto diáfano da “governabilidade”.
Numa fase em que camiseta de Che Guevara já não serve nem para seduzir a Ideli Salvatti, o repórter sai em socorro dos petistas.
Vão abaixo duas listas. Relacionam o que precisam fazer e o que devem evitar os petistas que desejam salvar o charme.
- O que o petista não precisa mais fazer:
1. Lembrar que Lula já chamou Sarney de ladrão.
2. Recordar as baixarias do Collor na eleição de 89.
3. Posar de torquemada em sessões de CPI.
4. Gritar ‘Fora, FMI’.
5. Ler Neruda.
6. Comer frango com a mão.
7. Beber cachaça.
1. Lembrar que Lula já chamou Sarney de ladrão.
2. Recordar as baixarias do Collor na eleição de 89.
3. Posar de torquemada em sessões de CPI.
4. Gritar ‘Fora, FMI’.
5. Ler Neruda.
6. Comer frango com a mão.
7. Beber cachaça.
- O que o neopetista não pode deixar de fazer:
1. Rezar por Sarney antes de dormir.
2. Admitir que foi injusto com o Collor.
3. Negociar com o Renan a tática anti-CPI.
4. Exaltar o socorro do Brasil ao FMI.
5. Ler Marimbondos de Fogo.
6. Aprender a manusear os talheres.
7. Folhear um bom guia de vinhos.
1. Rezar por Sarney antes de dormir.
2. Admitir que foi injusto com o Collor.
3. Negociar com o Renan a tática anti-CPI.
4. Exaltar o socorro do Brasil ao FMI.
5. Ler Marimbondos de Fogo.
6. Aprender a manusear os talheres.
7. Folhear um bom guia de vinhos.
Fonte: Blog do Josias de souza
Senado em tampos de Lula
Empresa de Sarney move processo contra o próprio senador
21/07/2009
21/07/2009
Numa situação inusitada, e considerada irregular pela Justiça do Distrito Federal, uma empresa da qual é sócio o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), move ação por usucapião contra ele próprio, informa reportagem de Alan Gripp, Hudson Corrêa e Fernanda Odilla, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo a reportagem, o processo tem como objetivo legalizar terras para abrigar um condomínio de luxo nos arredores de Brasília. A propriedade é parte do sítio São José do Pericumã, que serviu de cenário para importantes decisões no período em que Sarney era presidente da República.
A Folha informa que Sarney comprou a fazenda nos anos 80 e a vendeu, em 2002, para a Divitex Pericumã Empreendimentos Imobiliários, empresa na qual o senador passou a ter 10% das ações.
Como não tinha o registro de toda a área ocupada por ele, de 146 hectares (ou 146 campos de futebol) e sem a documentação o condomínio não poderá sair do papel, a Divitex recorreu ao instrumento do usucapião, com consentimento de Sarney.
A Folha informa que Sarney comprou a fazenda nos anos 80 e a vendeu, em 2002, para a Divitex Pericumã Empreendimentos Imobiliários, empresa na qual o senador passou a ter 10% das ações.
Como não tinha o registro de toda a área ocupada por ele, de 146 hectares (ou 146 campos de futebol) e sem a documentação o condomínio não poderá sair do papel, a Divitex recorreu ao instrumento do usucapião, com consentimento de Sarney.
No processo, a Divitex não informa ter adquirido as terras de Sarney nem o valor da compra. O lucro obtido com a venda do Pericumã foi a justificativa dada por Sarney para a existência de R$ 2,2 milhões em uma conta bancária dele no Banco Santos --sacados na véspera de a instituição quebrar, em 2004. A Justiça deve extinguir o processo.
Outro lado
O senador diz que a ação judicial foi proposta para regularizar parte do sítio e que "o processo de usucapião foi a forma juridicamente mais adequada".
Jeovane de Morais, diretor da Divitex, afirmou que seria muito difícil encontrar os proprietários anteriores a Sarney, uma exigência dos cartórios.
Fonte: folha online
Outro lado
O senador diz que a ação judicial foi proposta para regularizar parte do sítio e que "o processo de usucapião foi a forma juridicamente mais adequada".
Jeovane de Morais, diretor da Divitex, afirmou que seria muito difícil encontrar os proprietários anteriores a Sarney, uma exigência dos cartórios.
sábado, julho 11, 2009
CHÁVEZ COMANDA A ENTRADA NO ESPAÇO AÉREO DE HONDURAS E TENTA PROVOCAR MASSACRE!
1. A agência de noticias AFP captou o momento em que Hugo Chávez coordenava, desde seu escritório, a operação que conduziu Zelaya a Honduras, penetrando no espaço aéreo hondurenho. Mais que se ver na foto Chávez apontando a tela de seu televisor Panasonic e aplaudindo a façanha transmitida ao vivo pela cadeia Telesur da Venezuela, experts em temas de segurança chamaram a atenção para o que estava escrito no quadro de fórmica, que o objetivo era provocar um massacre. A mensagem textual de Chávez diz: "051345JUL09 Enjambre de abejas africanas, Tribuna Presidencial, heridos por picadas y desesperación de las personas".
2. Para o analista Mario Berrios, este é um código militar. 051345JUL09 é o que na doutrina militar se denomina grupo-data-hora: dia (05), mês (julho), ano (2009) e a hora (1:45 da tarde), que foi precisamente a hora em que a manifestação estava confrontando a polícia, nas imediações de Camosa, sendo insuficientes os anéis de segurança para retê-los e impedir a aproximação ao aeroporto de Toncontin.
3. “Enjambre (enxame) de abejas africanas” se refere a força popular. “Tribuna Presidencial” é o lugar onde se daria a reinstalação de Zelaya no poder. A frase “heridos por picadas” é a parte mais grave da mensagem e da operação de Chávez. Denota que o objetivo era induzir uma resposta violenta das forçar armadas e policiais, de forma a provocar feridos e que disparassem a queima roupa na busca de mártires. “Desesperacion de las personas” significa que a estratégia final era provocar um estado de ingovernabilidade entre mortos e feridos.
Fonte: Ex-blog de Cesar maia 09/07/2009
LULAIATICES! TRANSPARÊNCIA, CARTÕES E GASTO SECRETO (A LA SENADO)!
1. (Globo-on, 08/07) Os gastos da Presidência com cartão corporativo duplicaram no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2008, para R$ 4 milhões. A Presidência também aumentou os gastos sigilosos - não detalhados no Siafi)- com a indicação do responsável pela despesa, na contramão do discurso de transparência nas contas públicas. Do total de saques com cartão registrados no Siafi no primeiro semestre deste ano, 99% não têm identificação do responsável.
2. (Globo-on, 27/05) Lula sanciona lei sobre transparência nos gastos públicos. Projeto prevê divulgação em tempo real de União, estados e municípios.
A norma entra em vigor na data de publicação no Diário Oficial, o que deve acontecer nesta quinta (28). No último dia 5, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
Fonte: Ex-blog do Cesar maia 09/07/2009
ATAQUE AS RELAÇÕES BRASIL-ESTADOS UNIDOS, CITANDO GOLBERY!
1. No Clarin, 08/07, no artigo "Brasil, um aliado regional sui generis dos EUA", o professor Fabian Calle (relações internacionais -UCA-UTDT-) critica a política externa interamericana do Brasil/EUA, e diz que é apenas desdobramento do que pensava o general Golbery do Couto e Silva. Trechos.
2. "O recente informe 'A Second Chance. U.S. Policy in the Americas', do influente 'Diálogo Interamericano' de Washington DC, descreve o presente e futuro das interações entre a principal potência mundial (EUA), e o 'primus inter pares' sul-americano (Brasil). Na conferência conjunta na Casa Branca, dos presidentes Obama e Lula, foi visível a retórica do líder brasileiro, centrada em temas como bicombustíveis e livre comércio. É um dos indicadores em matéria de imagem e prestígio do -poder brando- de Brasília no ultimo lustro. A Argentina deve readaptar sua visão sobre as relações com o Brasil."
3. "A visão do general Golbery do Couto e Silva destacava que o destino de seu país era ser uma potência ocidental com estreitas ligações com Washington, mas ao mesmo tempo com graus de manobra suficientemente amplos para consolidar sua hegemonia sul-americana e garantir aos EUA um status não desestabilizador ou agressivo para ela, mas sem ser um mero títere ou delegado.”
4. Em outras palavras, o Brasil seria um gendarme que facilitaria um deslocamento dos EUA para zonas mais conflitavas e estratégicas do mundo A ideia de Couto e Silva era reforçar a hegemonia regional do Brasil sobre a Argentina. Mas em pleno século 21, a história das grandes potências não parece convalidar visões lineares de 'delegação'.
Fonte: Ex-Blog do Cesar Maia- 09/07/2009
O POPULISMO MIDIÁTICO COLOCA O POVO CONTRA O POVO!
Trechos do artigo de José Maria Lassalle, secretário de estudos do PP-ES, sobre o pensamento de Ralf Dahrendorf, recentemente falecido (El País, 06/07)
1. Dahrendorf entende que os liberais -de fato- serão sempre uma minoria, pois se exige uma série de virtudes cardinais da liberdade. A saber: Ser capaz de não deixar-se apartar do próprio rumo ainda no caso de ficar só; estar disposto a viver com as contradições e os conflitos do mundo humano; ter a disciplina de um espectador comprometido, que não se deixa comprar; e, finalmente, assumir uma entrega apaixonada à razão, como instrumento do conhecimento e da ação. Foi pioneiro em em alertar sobre o populismo midiático.
2. Sem Dahrendorf, o pensamento liberal perde o brilho argumentativo. Sua desaparição nos priva também da exemplaridade de um liberal de verdade. Esse liberal das garantias, da tolerância e dos direitos, que crê que a luta contra a crueldade e o medo, é o primeiro e que, a partir disso, vem os demais. Como explica Eric D. Weitz: "a democracia, é um objeto delicado, e a sociedade, fruto de um equilíbrio instável, sempre se vem ameaçadas e podem saltar pelos ares".
3. Suas precoces leituras de Weber o fizeram estudar o conflito como uma realidade inevitável no seio da sociedade humana. Uma realidade que não se erradica porque o conflito não se funda em classes ou na desigualdade, mas no poder mesmo. Seu enfrentamento requer estruturas de tolerância frente à diferença e, sobretudo, de gestão ordenada do conflito que o transformem em um fator de progresso através do pluralismo das sociedades abertas. Sobretudo depois que contemplou o nazismo, com a enorme inquietude de jovem, viu como esse "vírus da inumanidade" e essa "épica uniformadora" estava atrás do sentido de comunidade que latia na alma da nação alemã.
4. Dahrendorf percebeu que o populismo midiático é uma forma de pensar e atuar como se a base de sua legitimidade consistisse na relação direta com o povo no lugar das instituições da democracia. Um autoritarismo progressivo ou populismo de baixa intensidade, cujo objetivo é impulsionar a desapropriação da soberania da representatividade da classe política e do parlamento, substituindo-os por novos intermediários que, convertidos em tribunos da opinião, utilizarão finalmente o "povo contra o povo", fazendo-se renunciar a "um controle informado, cotidiano e permanente sobre a direção da coisa pública.
Fonte: Ex-blog de Cesar Maia- 09/07/2009
segunda-feira, junho 29, 2009
domingo, março 15, 2009
No Brasil, 47% dos idosos fazem sexo regularmente- 15/03/2009
Do bolso do microempresário Nélson Oliveira, 66, não sai um tostão para comprar Viagra. E ele garante que, desde que se casou, há 48 anos, transa diariamente com a mulher. Ao lado, Néia, 65, só confirma. "É sim, é sim."
Quando o assunto é desempenho sexual, com frequência se apela a uma testemunha -ainda mais quando quem fala é alguém do sexo masculino e de terceira idade.
Feitas as contas, Oliveira teve com a mulher 17.540 relações nesses quase 50 anos, pontual como um relógio cuco e sem ajuda química.
Esse índice de "abstenção zero" pode gerar polêmica, mas, a julgar pelo Datafolha, a vida sexual após os 60 é mais movimentada do que prega a maledicência popular, que costuma enxergar na terceira idade o fim do erotismo.
Quase metade dos idosos ouvidos na pesquisa declara ter relações sexuais -um quarto deles, uma vez ou mais por semana. Mesmo na faixa dos maiores de 75, 24% se revelaram sexualmente ativos.
Os mais afoitos podem dizer que, com o advento das drogas para disfunção erétil, agora é fácil. Só que 88% dos homens entrevistados dizem nunca ter usado remédio, embora até admitam alguma mudança no desempenho.
Esse índice de "abstenção zero" pode gerar polêmica, mas, a julgar pelo Datafolha, a vida sexual após os 60 é mais movimentada do que prega a maledicência popular, que costuma enxergar na terceira idade o fim do erotismo.
Quase metade dos idosos ouvidos na pesquisa declara ter relações sexuais -um quarto deles, uma vez ou mais por semana. Mesmo na faixa dos maiores de 75, 24% se revelaram sexualmente ativos.
Os mais afoitos podem dizer que, com o advento das drogas para disfunção erétil, agora é fácil. Só que 88% dos homens entrevistados dizem nunca ter usado remédio, embora até admitam alguma mudança no desempenho.
Exemplo: o músico Jurandir Bueno, 62, retratado na capa deste caderno com a namorada, a bailarina Sônia Arakaki, 62, jura que nunca tomou nada e que vai transar até o fim da vida; confia no próprio corpo, diz. Só faz uma ressalva: "O processo é demorado". "Gosto de conhecer bem a pessoa, preciso estar envolvido. Não sou uma máquina!"
Jurandir "pesquisou" a bailarina durante quatro meses, até irem para a cama. "Eu também não estava com pressa. Com a idade, as coisas ficam mais tranquilas", conta Sônia, que foi casada durante 20 anos e tem três filhos.
Reféns do machismo
Em qualquer faixa etária, é previsível uma dose de exagero ou, digamos, de inverdades sobre o desempenho sexual, afirma o geriatra Wilson Jacob Filho, colunista da Folha. Ainda mais quando mexe com alguns tabus da masculinidade. "O que se espera deles é que se mantenham viris, e os que não são suficientemente esclarecidos associam a dificuldade sexual à incompetência, e não a doenças como diabetes, hipertensão, depressão ou problemas na próstata."
Jacob dá um exemplo de como a imagem é fundamental. "Quando o HC tinha o Laboratório da Impotência, atendia dez pessoas. Mudaram o nome para Laboratório da Disfunção Erétil, e o número de pacientes foi para uns 10 mil", conta, rindo.
Em qualquer faixa etária, é previsível uma dose de exagero ou, digamos, de inverdades sobre o desempenho sexual, afirma o geriatra Wilson Jacob Filho, colunista da Folha. Ainda mais quando mexe com alguns tabus da masculinidade. "O que se espera deles é que se mantenham viris, e os que não são suficientemente esclarecidos associam a dificuldade sexual à incompetência, e não a doenças como diabetes, hipertensão, depressão ou problemas na próstata."
Jacob dá um exemplo de como a imagem é fundamental. "Quando o HC tinha o Laboratório da Impotência, atendia dez pessoas. Mudaram o nome para Laboratório da Disfunção Erétil, e o número de pacientes foi para uns 10 mil", conta, rindo.
Na pesquisa Datafolha, a diferença de visão do sexo entre homens e mulheres revela um dado paradoxal: 74% dos homens afirmam ter vida sexual ativa, enquanto 76% das mulheres dizem exatamente o contrário. Considerando que o índice de casados de terceira idade é 47%, com quem eles transam?
Existem várias possibilidades, dizem os especialistas: sozinho (masturbação), com companhias eventuais ou usando outras formas de atingir o orgasmo, sem penetração peniana.
E as esposas "Muitas mulheres consideram sua missão sexual cumprida depois da procriação e acabam consentindo tacitamente que o marido se mantenha ativo", diz Dorli Kamkhagi, da USP.
Embora faça questão de sexo, a cabeleireira Sônia Maria Gonçalves, 63, casada três vezes, três filhos, conta que, com a menopausa, dispensou temporariamente os "serviços" do segundo marido.
E as esposas "Muitas mulheres consideram sua missão sexual cumprida depois da procriação e acabam consentindo tacitamente que o marido se mantenha ativo", diz Dorli Kamkhagi, da USP.
Embora faça questão de sexo, a cabeleireira Sônia Maria Gonçalves, 63, casada três vezes, três filhos, conta que, com a menopausa, dispensou temporariamente os "serviços" do segundo marido.
"Acabou a euforia. Ele foi o homem que mais me ensinou coisas, mas mesmo assim eu não queria saber de sexo. Até disse: 'Pode procurar outra, que comigo não rola'."
Há seis meses, Sônia descobriu um câncer de mama e retirou o seio direito, mas diz que isso não atrapalhou em nada o relacionamento entre ela e o atual marido, que tem 54 anos. "No começo fiquei constrangida, mas ele disse que isso era bobagem e pediu para ver o curativo."A palavra-chave é compreensão, define o empresário Wanderlei Marques, 62, casado há 32 anos. "Quando você é recém-casado, toda hora é hora. É aquela loucura. Mas, como a gente faz muitas vezes, a qualidade fica pra depois."
Ele conta que, em todos esses anos, o período sexual mais difícil foi quando nasceu o primeiro filho. "A mãe, ali, é só da criança. Se você estiver com vontade, vai continuar."
Wanderlei não se incomoda em dizer que usa remédio. "Não adianta dizer que a disposição sexual não cai com a idade. Por sorte, a medicina está a nosso favor."
E manda seu último recado: "Não existe Viagra pra mulher. Então, se você toma o comprimido, mas ela está fria, não adianta nada".
Esta reportagem integra o caderno especial Maioridade, publicado neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes UOL e do jornal)
Há seis meses, Sônia descobriu um câncer de mama e retirou o seio direito, mas diz que isso não atrapalhou em nada o relacionamento entre ela e o atual marido, que tem 54 anos. "No começo fiquei constrangida, mas ele disse que isso era bobagem e pediu para ver o curativo."A palavra-chave é compreensão, define o empresário Wanderlei Marques, 62, casado há 32 anos. "Quando você é recém-casado, toda hora é hora. É aquela loucura. Mas, como a gente faz muitas vezes, a qualidade fica pra depois."
Ele conta que, em todos esses anos, o período sexual mais difícil foi quando nasceu o primeiro filho. "A mãe, ali, é só da criança. Se você estiver com vontade, vai continuar."
Wanderlei não se incomoda em dizer que usa remédio. "Não adianta dizer que a disposição sexual não cai com a idade. Por sorte, a medicina está a nosso favor."
E manda seu último recado: "Não existe Viagra pra mulher. Então, se você toma o comprimido, mas ela está fria, não adianta nada".
Esta reportagem integra o caderno especial Maioridade, publicado neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes UOL e do jornal)
Fonte: Folha online
No Brasil, 54% dos aposentados ganham um salário mínimo- 15/03/2009
Mais de um quarto deles precisa da ajuda financeira dos filhos, parentes e amigos. Quase um terço dos que se declaram aposentados trabalha para complementar seu benefício, que, na maior parte dos casos, não supera um salário mínimo. E, ainda assim, os idosos brasileiros estão mais protegidos da pobreza que o resto da população -e que os idosos dos países vizinhos.
Eles são os destinatários do maior programa social do país: a previdência pública, cujos gastos somam o equivalente a mais de 20 vezes os do Bolsa Família, principal bandeira do governo. Se, mostra o Datafolha, 54% dos aposentados não ganham mais que o piso salarial nacional, também é verdade que, pela Constituição de 1988, nenhum ganha menos.
David ganha salário mínimo e trabalha para complementar renda dele e da mulher, Dalva (foto),
Trata-se do suficiente para excluir a ampla maioria dos que têm 60 anos ou mais das estatísticas relativas à pobreza e à miséria. Basta dizer que, internacionalmente, convenciona-se classificar a primeira como uma renda abaixo de US$ 2 diários e a segunda, de US$ 1 ao dia; o mínimo atual dá mais de US$ 6.
Escalar alguns degraus na pirâmide social está longe de ser a garantia de uma vida confortável. Apenas 2% dos idosos pertencem à classe A, mesmo percentual da população em geral, enquanto 40% estão nas classes D e E. Segundo o Datafolha, 79% não têm carro, 72% não têm plano de saúde e 63% não têm telefone celular.
Quase a metade (48%) vive em lares onde a renda familiar não ultrapassa os dois salários mínimos, acima dos 42% medidos na população. Em média, os idosos vivem na companhia de 2,4 pessoas, bem abaixo dos 3,8 contabilizados em todas as faixas etárias.
Custo do aposentado
Conforme a leitura, os dados podem alimentar os dois lados da maior polêmica em torno da seguridade social do país: de um lado, critica-se o volume de dinheiro público destinado aos idosos, mais que o dobro, para ficar num só exemplo, dos recursos federais, estaduais e municipais para a educação; de outro, chama-se a atenção para o impacto desses gastos na redução da pobreza e o papel crescente dos idosos no sustento familiar.
O alcance da Previdência brasileira é raro entre países de renda média. Dos pesquisados, 67% afirmaram receber aposentadoria oficial -entre os que têm 70 anos ou mais, a cobertura chega à casa dos 80%. Estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2007 apontou percentuais bem menores em países como México (19%), Costa Rica (37%), Peru (24%) e Bolívia (14,7%), para a população acima de 65 anos.
Confirma-se, no Datafolha, a precocidade da aposentadoria no país: 57% declararam ter começado a receber os benefícios antes dos 60. Defensores da reforma da Previdência advogam que seja estabelecida uma idade mínima de 65 anos, adotada em diversos países como forma de reduzir os riscos de um colapso financeiro do sistema de seguridade.
Na média, cada aposentado recebe R$ 777,60 mensais, segundo as respostas dos pesquisados. O valor supera o rendimento médio dos trabalhadores apurado pelo IBGE em 2007 nas regiões Norte (R$ 741) e Nordeste (R$ 592).
O salário mínimo, desde a última década, tem recebido reajustes superiores aos de praticamente todas as categorias profissionais. Era de R$ 415 em novembro, quando a pesquisa foi realizada, e, em fevereiro, em plena crise econômica, subiu para R$ 465.
Um trabalho apresentado há dois anos pelo economista Ricardo Paes de Barros estimou uma taxa de pobreza abaixo de 15% entre homens e mulheres com mais de 60 anos de idade, para uma média nacional próxima aos 29%. Pelas estimativas do estudo de Ricardo Barros, não fossem os benefícios previdenciários, a pobreza chegaria a mais de 50% dos idosos.
Fonte: folha online
Eles são os destinatários do maior programa social do país: a previdência pública, cujos gastos somam o equivalente a mais de 20 vezes os do Bolsa Família, principal bandeira do governo. Se, mostra o Datafolha, 54% dos aposentados não ganham mais que o piso salarial nacional, também é verdade que, pela Constituição de 1988, nenhum ganha menos.
David ganha salário mínimo e trabalha para complementar renda dele e da mulher, Dalva (foto),
Trata-se do suficiente para excluir a ampla maioria dos que têm 60 anos ou mais das estatísticas relativas à pobreza e à miséria. Basta dizer que, internacionalmente, convenciona-se classificar a primeira como uma renda abaixo de US$ 2 diários e a segunda, de US$ 1 ao dia; o mínimo atual dá mais de US$ 6.
Escalar alguns degraus na pirâmide social está longe de ser a garantia de uma vida confortável. Apenas 2% dos idosos pertencem à classe A, mesmo percentual da população em geral, enquanto 40% estão nas classes D e E. Segundo o Datafolha, 79% não têm carro, 72% não têm plano de saúde e 63% não têm telefone celular.
Quase a metade (48%) vive em lares onde a renda familiar não ultrapassa os dois salários mínimos, acima dos 42% medidos na população. Em média, os idosos vivem na companhia de 2,4 pessoas, bem abaixo dos 3,8 contabilizados em todas as faixas etárias.
Custo do aposentado
Conforme a leitura, os dados podem alimentar os dois lados da maior polêmica em torno da seguridade social do país: de um lado, critica-se o volume de dinheiro público destinado aos idosos, mais que o dobro, para ficar num só exemplo, dos recursos federais, estaduais e municipais para a educação; de outro, chama-se a atenção para o impacto desses gastos na redução da pobreza e o papel crescente dos idosos no sustento familiar.
O alcance da Previdência brasileira é raro entre países de renda média. Dos pesquisados, 67% afirmaram receber aposentadoria oficial -entre os que têm 70 anos ou mais, a cobertura chega à casa dos 80%. Estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2007 apontou percentuais bem menores em países como México (19%), Costa Rica (37%), Peru (24%) e Bolívia (14,7%), para a população acima de 65 anos.
Confirma-se, no Datafolha, a precocidade da aposentadoria no país: 57% declararam ter começado a receber os benefícios antes dos 60. Defensores da reforma da Previdência advogam que seja estabelecida uma idade mínima de 65 anos, adotada em diversos países como forma de reduzir os riscos de um colapso financeiro do sistema de seguridade.
Na média, cada aposentado recebe R$ 777,60 mensais, segundo as respostas dos pesquisados. O valor supera o rendimento médio dos trabalhadores apurado pelo IBGE em 2007 nas regiões Norte (R$ 741) e Nordeste (R$ 592).
O salário mínimo, desde a última década, tem recebido reajustes superiores aos de praticamente todas as categorias profissionais. Era de R$ 415 em novembro, quando a pesquisa foi realizada, e, em fevereiro, em plena crise econômica, subiu para R$ 465.
Um trabalho apresentado há dois anos pelo economista Ricardo Paes de Barros estimou uma taxa de pobreza abaixo de 15% entre homens e mulheres com mais de 60 anos de idade, para uma média nacional próxima aos 29%. Pelas estimativas do estudo de Ricardo Barros, não fossem os benefícios previdenciários, a pobreza chegaria a mais de 50% dos idosos.
Fonte: folha online
Aécio inicia no Recife ciclo de viagens de campanha- 15/03/2009
O governador tucano de Minas, Aécio Neves, inicia nesta segunda (16) o prometido ciclo de viagens da pré-campanha de 2010.
Desembarca na cidade do Recife (PE), terra do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
Aécio aproveita-se de um pretexto: o lançamento do livro de Fernando Lyra, um ex-ministro da Justiça que, escolhido por Tancredo Neves, foi herdado por José Sarney.
Mas não esconde que o objetivo central da viagem é arar o terreno presidencial. Busca angariar adesões para a eleição prévia que deseja disputar com José Serra.
“O que nós pretendemos construir agora é a agenda pós-Lula, aquilo que ainda não aconteceu e precisa ocorrer no Brasil”, diz ele.
Acha que, sob FHC, o país experimentou “avanços extraordinários, a começar pela estabilidade econômica”.
Avalia que, sob Lula, avançou-se “nos programas sociais”. Conclui: “Existem méritos em ambos os governos”.
Afirma que, em 2010, “o PSDB tem uma grande oportunidade de voltar ao poder central, mas não basta apenas querer voltar...”
“...É preciso que consolidemos propostas, projetos que voltem a falar à alma, ao coração das pessoas”. Daí as viagens.
Quais serão as próximas escalas do périplo? Aécio diz que a agenda está aberta. Quer fechá-la de comum acordo com o tucanato.
Repisa a tecla de que o melhor seria que José Serra e outras lideranças tucanas –FHC, por exemplo—dividissem o avião com ele.
O curioso é que Aécio põe o pé no asfalto no exato momento em que a oposição acusa Dilma Rousseff de misturar a agenda de ministra à de candidata.
A candidata de Lula protege-se atrás de um escudo administraivo. Diz que percorre o país, inaugurando e inspecionando obras, por dever de ofício.
Aécio nem se perocupa em disfarçar os passos sob uma camada de subterfúgios. Diz explicitamente que está em campanha.
Em jantar com a cúpula do DEM, na útima quinta (12), José Serra dissera que faria o oposto. Governaria São Paulo. A campanha ficaria para mais tarde. Lorota.
Desembarca na cidade do Recife (PE), terra do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
Aécio aproveita-se de um pretexto: o lançamento do livro de Fernando Lyra, um ex-ministro da Justiça que, escolhido por Tancredo Neves, foi herdado por José Sarney.
Mas não esconde que o objetivo central da viagem é arar o terreno presidencial. Busca angariar adesões para a eleição prévia que deseja disputar com José Serra.
“O que nós pretendemos construir agora é a agenda pós-Lula, aquilo que ainda não aconteceu e precisa ocorrer no Brasil”, diz ele.
Acha que, sob FHC, o país experimentou “avanços extraordinários, a começar pela estabilidade econômica”.
Avalia que, sob Lula, avançou-se “nos programas sociais”. Conclui: “Existem méritos em ambos os governos”.
Afirma que, em 2010, “o PSDB tem uma grande oportunidade de voltar ao poder central, mas não basta apenas querer voltar...”
“...É preciso que consolidemos propostas, projetos que voltem a falar à alma, ao coração das pessoas”. Daí as viagens.
Quais serão as próximas escalas do périplo? Aécio diz que a agenda está aberta. Quer fechá-la de comum acordo com o tucanato.
Repisa a tecla de que o melhor seria que José Serra e outras lideranças tucanas –FHC, por exemplo—dividissem o avião com ele.
O curioso é que Aécio põe o pé no asfalto no exato momento em que a oposição acusa Dilma Rousseff de misturar a agenda de ministra à de candidata.
A candidata de Lula protege-se atrás de um escudo administraivo. Diz que percorre o país, inaugurando e inspecionando obras, por dever de ofício.
Aécio nem se perocupa em disfarçar os passos sob uma camada de subterfúgios. Diz explicitamente que está em campanha.
Em jantar com a cúpula do DEM, na útima quinta (12), José Serra dissera que faria o oposto. Governaria São Paulo. A campanha ficaria para mais tarde. Lorota.
Nesta segunda (16), Serra desembarca em Curitiba (PR), informa o Painel. Sob o título “Milhagem”, a seção da Folha anota:
“Enquanto a cúpula do PSDB protesta contra as viagens de Dilma, José Serra irá a Curitiba...”
“...No Palácio das Araucárias, assinará convênio sobre política fiscal com o colega Roberto Requião (PMDB)...”
“...Depois, o prefeito e correligionário Beto Richa o levará para visitar obras -algumas do PAC”.
“Enquanto a cúpula do PSDB protesta contra as viagens de Dilma, José Serra irá a Curitiba...”
“...No Palácio das Araucárias, assinará convênio sobre política fiscal com o colega Roberto Requião (PMDB)...”
“...Depois, o prefeito e correligionário Beto Richa o levará para visitar obras -algumas do PAC”.
Fonte: Blog do Josias de Souza (Folha online)
Arcebispo emérito da PB defende o uso da camisinha- 15/03/2009
José Maria Pires (foto) é arcebispo emérito da Paraíba. Comandou a Arquidiocese do Estado por arrastadas três décadas.
Hoje, aposentado, Dom José Maria faz aniversário de 90 anos. O tempo temperou-lhe a alma.
O raciocínio do velho arcebispo já se autoconcede a prática do vôo livre fora dos limites estritos da doutrina da Igreja.
Ouvido pela repórter Alexsandra Tavares, Dom José Maria referiu-se à camisinha como um mal menor diante da gravidez irresponsável:
Hoje, aposentado, Dom José Maria faz aniversário de 90 anos. O tempo temperou-lhe a alma.
O raciocínio do velho arcebispo já se autoconcede a prática do vôo livre fora dos limites estritos da doutrina da Igreja.
Ouvido pela repórter Alexsandra Tavares, Dom José Maria referiu-se à camisinha como um mal menor diante da gravidez irresponsável:
"O uso do preservativo é algo que merece reflexão. O sexo existe e deve ser usado de acordo com sua finalidade, de aproximar as pessoas, sem destruição da vida...”
“...Na doutrina bíblica a vida tem de ser preservada sempre. Mas se você vai fazer algo errado, que pelo menos proteja a outra pessoa para se evitar um mal maior".
As palavras iluminadas de Dom José Maria chegam no vácuo de uma polêmica.
Envolve o deputado federal e padre Luiz Couto (PT-PB) e o atual Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto.
Em entrevista, o deputado-padre bulira em temas caros à Igreja. “Defendo o uso da camisinha como uma questão de saúde pública”, dissera, por exemplo, Luiz Couto.
Dom Aldo di Cillo cassou-lhe, em 25 de fevereiro, as ordens sacerdotais, privando-o de celebrar missas, batizados, casamentos ou qualquer outra atividade própria de um padre.
O mandachuva da Arquidiocese da Paraíba exigiu de Luiz Couto uma "retratação explícita". Algo que restituísse as “orientações doutrinais, éticas e morais” da Igreja.
Cabe a pergunta: a mão de ferro de Dom Aldo di Cillo pesará também sobre a cabeça do arcebispo emérito José Maria Pires?
“...Na doutrina bíblica a vida tem de ser preservada sempre. Mas se você vai fazer algo errado, que pelo menos proteja a outra pessoa para se evitar um mal maior".
As palavras iluminadas de Dom José Maria chegam no vácuo de uma polêmica.
Envolve o deputado federal e padre Luiz Couto (PT-PB) e o atual Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto.
Em entrevista, o deputado-padre bulira em temas caros à Igreja. “Defendo o uso da camisinha como uma questão de saúde pública”, dissera, por exemplo, Luiz Couto.
Dom Aldo di Cillo cassou-lhe, em 25 de fevereiro, as ordens sacerdotais, privando-o de celebrar missas, batizados, casamentos ou qualquer outra atividade própria de um padre.
O mandachuva da Arquidiocese da Paraíba exigiu de Luiz Couto uma "retratação explícita". Algo que restituísse as “orientações doutrinais, éticas e morais” da Igreja.
Cabe a pergunta: a mão de ferro de Dom Aldo di Cillo pesará também sobre a cabeça do arcebispo emérito José Maria Pires?
Fonte: Blog do Josias de Souza ( Folha online)
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