sábado, julho 11, 2009

ATAQUE AS RELAÇÕES BRASIL-ESTADOS UNIDOS, CITANDO GOLBERY!

1. No Clarin, 08/07, no artigo "Brasil, um aliado regional sui generis dos EUA", o professor Fabian Calle (relações internacionais -UCA-UTDT-) critica a política externa interamericana do Brasil/EUA, e diz que é apenas desdobramento do que pensava o general Golbery do Couto e Silva. Trechos.
2. "O recente informe 'A Second Chance. U.S. Policy in the Americas', do influente 'Diálogo Interamericano' de Washington DC, descreve o presente e futuro das interações entre a principal potência mundial (EUA), e o 'primus inter pares' sul-americano (Brasil). Na conferência conjunta na Casa Branca, dos presidentes Obama e Lula, foi visível a retórica do líder brasileiro, centrada em temas como bicombustíveis e livre comércio. É um dos indicadores em matéria de imagem e prestígio do -poder brando- de Brasília no ultimo lustro. A Argentina deve readaptar sua visão sobre as relações com o Brasil."
3. "A visão do general Golbery do Couto e Silva destacava que o destino de seu país era ser uma potência ocidental com estreitas ligações com Washington, mas ao mesmo tempo com graus de manobra suficientemente amplos para consolidar sua hegemonia sul-americana e garantir aos EUA um status não desestabilizador ou agressivo para ela, mas sem ser um mero títere ou delegado.”
4. Em outras palavras, o Brasil seria um gendarme que facilitaria um deslocamento dos EUA para zonas mais conflitavas e estratégicas do mundo A ideia de Couto e Silva era reforçar a hegemonia regional do Brasil sobre a Argentina. Mas em pleno século 21, a história das grandes potências não parece convalidar visões lineares de 'delegação'.
Fonte: Ex-Blog do Cesar Maia- 09/07/2009

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