domingo, outubro 16, 2011

Sanatório Geral- Revista Veja- 16/109/2011

Pai Tomás
“Vamos homenageá-lo pela condução da economia, a ponto de termos 42% de negros nessa nova classe média. Agora tem negão no aeroporto, no shopping, em todo lugar.”

José Vicente, presidente da Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural, ao explicar por que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai receber em troféu da entidade em novembro, ensinando que, no Brasil Maravilha que Lula registrou em cartório, a situação do negro é tão boa que, se melhorar, estraga.
Pecador magoado
“Estou sereno, mas indignado diante de tamanha agressividade”.

Orlando Silva, ainda ministro do Esporte, ponderando que o companheiro João Dias Ferreira poderia ter sido mais delicado ─ usando, por exemplo, a palavra “malfeito” em vez de “corrupção” ─ na entrevista concedida a VEJA em que denunciou a roubalheira no programa Segundo Tempo.
Nascidos um para o outro
“O PT é um partido esquisito. Às vezes se afasta da gente. Deve ser porque ainda estamos longe da eleição. Ano que vem, pode ter certeza, os petistas aparecem”.

Paulinho da Força, deputado federal e presidente do PDT em São Paulo, dispensando-se de lembrar que, quando o PT aparecer, é só reapresentar o contrato de aluguel que o partido do declarante rubrica, assina e cumpre.
Coração volúvel
Todo mundo sabe que eu gostaria que fosse o Haddad. Mas quem ganhar será meu candidato”.

Lula, explicando que, na eleição para a prefeitura de São Paulo, prefere casar-se com Fernando Haddad, mas, se for para o bem do maior dos governantes desde Tomé de Souza, topa noivar com Marta Suplicy, namorar Gabriel Chalita, flertar com Henrique Meirelles e até ficar com Netinho de Paula.
Pobretão perdulário
“Acho importante que, diante de uma nova crise mundial, o FMI tenha mais recursos para utilizar”.

Guido Mantega, em Paris, informando aos parceiros do G20 que o Brasil faz questão de emprestar ao FMI o dinheiro que não tem para investir em saúde e educação.
Estadista & Pensador
“Aí é um caso para se repensar que tipo de legislação se tem no município para impedir novos acidentes”.

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, explicando que é preciso criar uma nova lei para impedir a ocorrência de acidentes causados pelo desrespeito à lei.
Tudo igual
“O convívio tem que ser de absoluta tolerância”.

Dilma Rousseff, ensinando que o governo deve tratar os movimentos contra a corrupção com a mesma tolerância que vem dispensando há quase nove anos aos corruptos de estimação.
Neurônio em ação
“Este país é diferenciado: não vamos tratar manifestação como se fosse uma atitude indevida ou incorreta. Pelo contrário, integra a nossa democracia o direito de manifestação, de greve e de fala”.

Dilma Rousseff, ensinando que todo brasileiro tem o direito de manifestar-se sem ser atendido.
Neurônio em pane
“Eu peguei uma frase que diz assim: ‘Não, nós não vamos pagá pela sua crise’. Nós podemos dizer isso”.

Dilma Rousseff, sobre os protestos em Wall Street contra o sistema financeiro, explicando que, em vez de decorar frases berradas em português pelos bancários em greve, foi buscar nos Estados Unidos um sopa de letras que pretende servir à Europa para avisar que a inflação brasileira não vai subir porque, além de obediente ao governo federal, sabe ser patriota.
Fonte: Veja online

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