Mais da metade de todo o dinheiro liberado pelo governo de São Paulo para a realização de obras indicadas pelos deputados estaduais se refere a emendas cujos valores não ultrapassam R$ 150 mil, o que facilita a assinatura de contratos pelas prefeituras, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Até esse valor, é permitida a realização da forma mais simples de licitação, aquela feita por meio de convite.
Pivô do escândalo de vendas de emendas na Assembleia paulista, o deputado Roque Barbiere (PTB) deu a entender, em entrevista nesta semana, que esse modelo de licitação facilitaria as fraudes.
A polêmica a respeito da liberação de emendas parlamentares em São Paulo começou após o deputado Roque Barbiere (PTB) afirmar, em entrevista ao jornal "Folha da Região", que de 25% a 30% dos parlamentares enriqueceram negociando emendas com prefeituras e fazendo lobby para empreiteiras. Ele, no entanto, não citou nomes.
Fonte: folha online
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