segunda-feira, setembro 28, 2009

Bolsa Familia


Fonte: folhaonline em 28/09/2009

Bolsa Família ignora adesão à escola de 23% dos jovens

O governo federal ignora a frequência escolar de quase um em cada quatro adolescentes do programa Bolsa Família, informa reportagem de Eduardo Scolese, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível apenas para assinantes do UOL e do jornal).
A matrícula na escola e o comparecimento em 75% das aulas são as condicionalidades exigidas pelo governo aos jovens de 16 e 17 anos de famílias beneficiárias do programa. Com esse aluno longe das salas de aula, o benefício, no valor de R$ 33, pode ser bloqueado e, em seguida, cancelado.
Essa falta de informações supera em 62% a das crianças também integradas ao programa de transferência de renda.
A reportagem informa que, segundo relatório do Ministério do Desenvolvimento Social, do 1,9 milhão de adolescentes beneficiados em julho passado pelo Bolsa Família, não havia informações disponíveis sobre a frequência escolar de 447,8 mil (23,28%).
No caso de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o índice é de 14,32% --dos 15,2 milhões registrados no programa, 2,1 milhões não têm a frequência acompanhada pelo governo.
Outro lado
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, evasão escolar, mudanças de cidade ou de instituição de ensino e problemas no envio de informações das escolas ao sistema do governo federal estão entre os potenciais motivos para o atual índice de adolescentes sem informações sobre frequência escolar.
Enquanto não identifica as causas reais, o que será buscado num estudo interno que já foi encomendado, a pasta decidiu bloquear no mês passado 600 mil benefícios variáveis (de crianças e de adolescentes) daqueles que não têm a carga horária escolar acompanhada.
Fonte: folhaonline em 28/09/2009

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'Minha candidata é a Dilma', discursa Hugo Chávez


Anfitrião da 2ª Cúpula América do Sul-África, que se realiza na ilha venezuelana de Margarita, Hugo Chávez injetou a sucessão brasileira no discurso inaugral.
Falando para uma audiência que incluía um sorridente Lula, o presidente da Venezuela, espaçoso a mais não poder, disse:
"Dilma será a próxima presidente do Brasil. Sei que vão me acusar de ingerência..."
"...Meu coraçãozinho é quem está falando. Minha candidata é a Dilma".
Chávez lastimou que o mandato companheiro de Lula esteja prestes a findar. Mas disse que ele sobreviverá em Dilma.
"Lula não se irá, ele fica, assim como Néstor Kirchner [ex-presidente da Argentina], que se foi, mas não se foi".
Uma referência à eleição da presidente argentina Cristina Kirchner, em cuja gestão o marido exerce a função de eminência parda.
Estacionada nas pesquisas, Dilma bem que precisa de um tônico. O diabo é que o apoio de Chávez parece, aos olhos de muitos, mais veneno do que vitamina.

Fonte; blog do josiasdesouza folha online 29/09/2009

Serra a Ciro: ‘Não vou entrar em nenhuma baixaria’


Em política, como se sabe, quando um quer dois acabam brigando. Mas o tucano José Serra tenta retardar o inevitável.
Ciro Gomes (PSB) chamou Serra para a briga: “Ele é feio pra caramba, mais feio na alma do que no rosto”.
Neste sábado (26), em seminário promovido pelo tucanato na cidade de Natal (RN), Serra saltou de banda:
"Olha, eu tenho mais coisas pra fazer, estamos governando São Paulo, não vou entrar em nenhuma baixaria ou bate-boca".
Serra estava ao lado do também tucano Aécio Neves, com quem Ciro, a propósito, se dá às mil maravilhas. Conversam amiúde.
No seminário potiguar, Serra e Aécio trataram de esconder os punhos um do outro. Foi como se dissessem: “No nosso caso, os dois não querem briga”.
Desconveraram sobre a hipótese de uma chapa “puro sangue” do PSDB –tema que, por repetitivo, já se tornou enfadonho.
Aécio defende que a definição do tucanato se dê até dezembro. Em Natal, disse que a ansiedade é, hoje, maior no governo do que na oposição.
“Eu acho que essa ansiedade que eu vejo expressa nas perguntas de alguns de vocês, eu vejo ela muito mais no campo governista que no nosso campo..."
"...Na verdade, se hoje existem problemas, eles não estão no campo da oposição. Eles estão no campo do governo".
Inquirido sobre o mesmo tema, Serra repisou a expressão que adotou como bordão pseudopacificador:
"Infeliz o partido que não tem um Plano B. Nós temos. Eu sou o Plano B do Aécio, ele é meu Plano B...”
“...Portanto, estamos numa situação, eu não diria assim feliz, extasiante, mas bastante mais tranquila nesta matéria do que outros”.
Adensado pela presença de aliados do DEM e do PPS, o seminário tucano de Natal teve tema único: Educação.
O tucanato tenta fugir de uma acusação que lhe é feita por Lula: “A oposição não tem programa”, diz e repete o presidente.
Daí, em parte, os seminários tucanos. O de Natal foi o quarto. Divulgou-se um documento ao final –a “Carta de Natal”.
No texto, o PSDB faz reparos à gestão Lula e insinua o que pretende levar aos palanques em matéria de educação.
Diz a carta: “Fomos capazes de criar um competente e sofisticado sistema de avaliação educacional que, entretanto...”
“...Nos revela que falhamos gravemente na qualidade educacional. Temos cerca de 55% das crianças em situação de analfabetismo na 4ª série do ensino fundamental...”
Temos “...reprovação em massa de estudantes, baixas taxas de matrícula no ensino médio na maioria dos Estados brasileiros”.
O que fazer? “É preciso investir na ampliação do ensino para a faixa de quatro a dezessete anos...”
“...Implantar programas de correção do fluxo escolar e apoiar programas de elevação do desempenho escolar...”
“...Priorizando as unidades educacionais com resultados insatisfatórios nos sistemas de avaliação”.
Sugere-se, de resto: 1) Abertura de linhas de financiamento para desenvolver programas de alfabetização; 2) Prioridade para investimentos no ensino médio.
A exemplo do que fizera Ciro com Serra, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), como que arrastou Dilma Rousseff para o tatame.
Disse que as obras que o governo Lula leva à vitrine são empreendimentos de garganta. Centrou fogo na região nordestina.
“Nordeste é uma série de promessas não cumpridas. A transposição do rio São Francisco está parada, duplicação da BR 101 não vai a lugar nenhum...”
“...A refinaria [de Pernambuco] era para custar R$ 8 bilhões, agora está em R$ 24 bilhões...”
“...Nada explica um desvio desse tamanho, senão a coleção de irregularidades que o TCU já detectou”.
Disse que, para tentar empinar a própria candidatura presidencial, a chefe da Casa Civil inaugura pedras fundamentais, não obras.
“A ministra Dilma não tem nada o que inaugurar. Até o próximo ano será só pedra fundamental, pedra fundamental. O Nordeste precisa muito mais do que recebe”.
A eleição de 2010 é, ainda, um ponto longínquo na folhinha. Mas as fornalhas eleitorais já operam, como se vê, a pleno vapor.

Fonte: blog do josiasdesouza em 28/09/2009

Bomba de fabricação companheira!


Fonte: blog do josias desousa em 28/09/2009

Gibi tucano reivindica a paternidade do Bolsa Família


O tucanato tenta tirar uma casquinha de um dos maiores trunfos eleitorais da gestão Lula: o Bolsa Família.
O PSDB lançou na praça um gibi chamado “Vila Brasil”. Traz a historinha de dois personagens que divergem sobre a origem do programa.
Um deles diz que a iniciativa foi do “governo atual”. Outro sustenta que se trata de criação “do PSDB”.
Para dirimir a contenda, a dupla consulta um professor. Depois, chegam a um acordo:
“Agora, vamos dizer direitinho pro pessoal da obra que foi o PSDB que, durante oito anos, fez todos esses programas sociais mantidos pelo atual governo".
A repórter Cátia Seabra conta, na Folha, que os primeiros dez mil exemplares foram distribuídos no Rio Grande do Norte. Custaram R$ 6 mil.
A idéia é estender a distribuição a outros Estados. Uma forma de lembrar que o Bolsa Família resultou da junção de programas lançados sob FHC.
Entre eles o Bolsa Alimentação, o Bolsa Escola e o Vale Gás. Em Natal, durante seminário partidário sobre educação, José Serra reforçou as digitais de FHC.
Lembrou outras iniciativas adotadas na era tucana: o projeto Alvorada e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste.
"Essas coisas vão ter que estar muito presentes [na campanha]", disse Serra. Em seguida, tentou desmontar a armadilha do plebiscito, urdida por Lula:
"O Brasil não vai discutir o passado. O candidato a presidente no ano que vem não é o Fernando Henrique Cardoso, no nosso lado, nem o Lula do outro".
O Bolsa Família, que hoje chega a 11 milhões de lares, é apresentado pelo governo como o maior programa de distribuição de renda do planeta.
Graças à iniciativa, Lula tornou-se a principal referência política em localidades assentadas nos fundões do Brasil, sobretudo no Nordeste e no Norte.
Daí a tentativa do tucanato de tirar uma casquinha do programa que tonifica a popularidade de Lula.
Em 1994, quando concorreu à presidência pela primeira vez, FHC escorou-se no então PFL para levar seu nome até os grotões.
Hoje, os grotões endeusam Lula. O ex-PFL, agora rebatizado de DEM, já não controla os votos da bugrada. É coisa que não se recupera com a distribuição de gibis.

Fonte: folhaonline;blog do josias de souza em 28/09/2009

Está pintando chapa Dilma-Temer

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), deverá derrotar o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na batalha pelo apoio do PMDB na sucessão presidencial de 2010. Ela tende a obter o apoio formal da legenda, o que garantirá maior tempo no horário eleitoral gratuito e o suporte de uma máquina partidária enraizada nacionalmente. Serra deverá ficar com dissidentes, que marcharão ao seu lado em alguns Estados contra o acordo nacional PT-PMDB.
O roteiro está traçado com aval da própria Dilma:
O PMDB pretende indicar o presidente da Câmara, federal Michel Temer (SP), para ser o vice da ministra. Na próxima quarta (30/09), Temer viajará com Lula para a Dinamarca, na comitiva brasileira que defenderá a candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. Os dois selarão a decisão política sobre a aliança e o nome do vice.
Na volta de Lula ao Brasil, o PT e o PMDB deverão anunciar a pré-aliança formal, já que a oficialização só poderá ser feita legalmente nas convenções de junho do ano que vem.
No grupo governista do PMDB, há ampla maioria para que Temer seja indicado. É remota a chance de ele não vir a ser o vice. Os governistas do PMDB avaliam a possibilidade de realizar uma convenção em dezembro para reeleger Temer presidente do partido. O mandato de Temer está previsto para acabar em março, outra data possível para fazer a convenção. Não será possível prorrogação do mandato da atual direção peemedebista porque já foi feita extensão de um ano.
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), diz que Dilma deseja a aliança com o PMDB e que o vice será escolha do partido. "Michel [Temer] é a presença institucional do partido na chapa. Não há nome melhor", declara Alves.
O senador Jarbas Vasconcelos (PE), defensor do apoio a Serra, reconhece que a ala governista "está fechada com Temer" para vice. Mas Jarbas defende que o partido adie a decisão política para junho, quando ela terá de ser tomada legalmente.
"Hoje, perderíamos por muito. Somos minoritários. Até junho, podemos, pelo menos, tentar inviabilizar a aliança formal. Não é o mais bonito, mas seria o melhor, cada um para o seu lado", afirma Jarbas. De acordo com ele, a ala governista quer definir o jogo logo "para barganhar espaço nos Estados com o PT".
Publicamente, o discurso do PMDB será de que o nome do vice não está decidido. É uma forma de tentar preservar Temer de advogar em causa própria. Ele é presidente licenciado do PMDB, mas mantém, na prática, o comando do partido.
Apesar de rompido com o PT na Bahia, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, é do grupo de Temer. O deputado federal Jader Barbalho, que tem divergências com o PT no Pará, apoia o presidente da Câmara. Geddel e Jader pediram a Temer que antecipasse a decisão sobre a aliança nacional com o PT, sob a avaliação de que, em nome do jogo nacional, petistas façam concessões nos dois Estados.
O presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), apoiam Temer para vice. A crise do Senado enfraqueceu os dois, que, apesar de não serem apaixonados pelo presidente da Câmara, tiraram suas restrições a ele em nome da sobrevivência política de todos. O abraço de Lula a Sarney na crise beneficiou Dilma e, por tabela, Temer.
A ideia das cúpulas do PT e do PMDB é fechar a aliança nacional o mais rápido possível, a fim de permitir negociações nos Estados. Lula deverá pedir sacrifícios ao PT. Pragmático, Lula já disse ao partido que não dá para comparar a importância da manutenção do poder central com eleições para governos estaduais. O presidente prefere abrir mão de candidaturas do PT a governador em troca de apoio a candidatos petistas ao Senado. Lula sofre com a maioria instável no Senado e pretende se empenhar para derrotar candidatos da oposição para aquela Casa do Congresso.
O que está se desenhando é uma situação parecida com a de 2002. Na época, Serra obteve o apoio formal do PMDB, mas Lula ficou com dissidentes. Em 2010, Dilma provavelmente inverterá o jogo.
Fonte: folhaonline em 25/09/2009

Lula inventou o Bolsa Família?

Quem criou o Bolsa Família, maior cabo eleitoral do PT em geral e de Lula em particular?
De olho nas eleições, o PSDB lançou uma cartilha assumindo a paternidade dos programas de transferência de renda --bolsa escola, por exemplo-- que deram origem ao Bolsa Família. Meia verdade. Ou, se preferirem, meia mentira.
Foi, de fato, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso que se ampliaram os programas de renda mínima --uma ideia empunhada solitariamente, por muito tempo, pelo senador Eduardo Suplicy. Naquela época, aliás, o PT chamava bolsa-escola de bolsa-esmola.
Mas a verdade é que os programas de renda mínima tem dois autores. O então governador de Brasília, Cristovam Buarque, e o falecido prefeito de Campinas, Roberto Magalhães Teixeira.
Foi o Cristovam Buarque, porém, que atrelou com mais força a bolsa à permanência da criança na escola --sei disso porque eu apresentei o prefeito de Campinas ao então governador de Brasília. Esse modelo foi replicado à saúde, com o vale-alimentação.
De Brasília, a ideia teve a adesão do UNICEF e UNESCO, entusiasmando todo o país. Coube, então, ao então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, dar-lhe escala nacional. Isso graças ao Programa de Combate da Pobreza, criado por Antonio Carlos Magalhães, ex-governador da Bahia.
Pouca gente sabe que, durante a tramitação do Fundo de Combate à Pobreza no Congresso- base para ampliação do bolsa-escola --o PT foi contra.
A verdade, porém, é que foi Lula quem unificou todas aquelas bolsas, ampliando expressivamente seu alcance.
Curiosamente, com os novos tempos, Lula se tornou inimigo de Cristovam Buarque, o principal personagem da ideia que deu-lhe tanta popularidade. Fala-se que o presidente teria decidido atrapalhar ao máximo os projetos eleitorais de seu ex-ministro da Educação.

Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz.

Fongte: folha onloine 28/09/2009

Frases


DAS BUNDAS & OUTROS ESTUDOS BUNDOLÓGICOS


HÁ MAIS DE 500 ANOS

Marcus Aranha (publicado no Correio da Paraiba de 15/02/2009).

“Há séculos, o homem tenta dominar a mulher com armas políticas. Descobriu a virgindade e tirou partido, fazendo da descoberta um mito em seu proveito. Construiu outros como, maternidade, domesticidade e passividade; mulher é pra ficar em casa... Tudo no sentido de anular a emancipação e obter o domínio completo.
A última arma do homem contra a mulher foi recrudescer o padrão estético dela, abalando-a psicologicamente: mulher só magra, tipo top model! Endeusaram as modelos sem peito e sem bunda. Aí, pra atingir o padrão exigido, as mulheres entraram numa loucura de exercícios e dietas de fome, obcecadas por emagrecer. Haja Herbalife, dieta da sopa, da lua, de Dr. Atkins, de Beverly Hills, Kiberom, chá de anis estrelado, malhação, caminhadas, hidroginástica, massagens e o diabo a quatro.
Ora, padrão de mulher foi Vênus, deusa do amor e da beleza, representada sob muitas formas: Vênus de Cnide, Vênus Erucina, Vênus de Cápua, Vênus Genetrix, Vênus de Milo e outras. Todas com bastante nádegas e seios. Há uma delas, a Vênus Calipígia, com a bunda magnífica, parecendo brasileira.
Leitor pudibundo, não precisa ficar chocado com tanta bunda neste artigo. Todo mundo tem bunda e bunda tem no mundo todo.
Na Capela Sistina, lugar insuspeitíssimo freqüentado pelo Papa, existem belíssimas bundas pintadas em afrescos de Sgnorelli, Botticelli, Ghirlandaio, Perugino e Michelângelo.
No Brasil, o padrão beleza tísica não faz sucesso. Brasileiro gosta da silhueta um pouco cheia, com mais sensualidade.
O excitante do corpo da mulher são as redondezas, doces contornos e formas voluptuosas. É a chamada beleza pneumática, que teve apogeu na Renascença, com mulheres de curvas opulentas, mas com o corpo obedecendo a cinco ditames: forma, harmonia, moleza, doçura e suavidade.
Mulheres! Deixem de passar fome e diminuam tanta caminhada e tanta ginástica. Se caminhar muito prolongasse a vida, carteiro era imortal. E ninguém vai adorá-las de ossos à mostra, só a grade.
Os homens são chegados à carnes desde 1500, quando Pero Vaz de Caminha em carta a El Rei, descreveu encantado a beleza das índias: "Bem novinhas e gentis, com cabelos pretos e compridos pelas costas; e as suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas, e tão limpas de cabeleiras... E uma delas era tão bem feita e tão redonda, sua vergonha tão graciosa, que à muitas mulheres de nossa terra faria vergonha, por não terem a sua como a dela”.
O safado do Caminha ficou vidrado nas redondezas e no sexo das índias, “vergonhas” gordinhas, fechadinhas, quase sem pêlos, diferentes das que ele conhecia nas portuguesas. Entusiasmado, não se conteve e escreveu contando ao Rei.
A Primeira Carta, “certidão de nascimento” do Brasil, já fala como as brasileiras são bem feitas e redondas.
No século 16 descreviam nossas mulheres, com “ancas e nádegas enxundiosas que convidam à luxúria”. Imagine! Àquela época, a gente já curtia bunda.
Houve época em que a TV mostrava cerveja como paixão nacional. O Carnaval vem aí. E em desfiles, blocos e bailes a TV vai exibir mulheres com muita carne e pouca roupa. Não vai mostrar uma só top model, esquálida, despeitada e desbundada, com um vão de quatro dedos entre as coxas, sambando na Marquês de Sapucaí. O que a gente vai ver em close e zoom, na cara da gente, é mil bundas por dia!
Taí... cerveja pode ser paixão nacional, na Alemanha. Aqui no Brasil, há mais de 500 anos, paixão nacional mesmo, é bunda!”

Fonte: blogdotataritata.blogspot